10 dezembro, 2010

Solar

Minha mãe cozinhava exatamente
arroz, feijão-roxinho,
molho de batatinhas.
Mas cantava.



Adélia Prado

03 dezembro, 2010

Diferenças básicas

Falta de tempo total!!!!! Mas me deparei com este site que me encantou pela simplicidade e clareza - Paris versus Nova York, um registro de duas cidades! Achei fantástico!





08 novembro, 2010

Gourmet




Não tenho postado nada ultimamente, é que minha vida entrou num turbilhão enlouquecido de trabalho – e todos trabalhos novos e desafiantes, que tem mobilizado todo o meu tempo e a minha energia. Um dos meus novos projetos envolve a leitura de histórias em quadrinhos e, por isto, acabei me deparando com um mangá absolutamente genil. Tá certo que eu levei uma surra de início – a estrutura do mangá é bem diferente dos HQs tradicionais, mas já estou pegando a manha e me deliciando com o excelente Gourmet, de Jiro taniguchi e Masayuki Kusumi, editado pela Conrad.
Eis um pequeno resumo da obra, segunda os próprios editores:
“Dezoito pratos, dezoito lugares diferentes. A cada capítulo, o personagem principal experimenta um prato tipicamente japonês e traz à tona lembranças perdidas e encontros furtivos, enquanto aproveita os pequenos instantes de descanso solitário para saborear sua refeição.”
Uma viagem pela culinária japonesa – altamente inspiradora!

21 setembro, 2010

Dia da árvore


Leitura obrigatória - A Árvore Generosa, de Shel Siverstein

A árvore generosa é uma fábula em preto-e-branco sobre a amizade, a consciência ecológica e a passagem para a vida adulta. Os estreitos laços que aproximam o menino e a árvore transformam-se, pouco a pouco, em distância e silêncio. Ela sempre acolhe e oferta; ele tudo pede e retira. A árvore propõe uma relação de troca sincera e desinteressada - essa que o menino parece desaprender quando vira homem. No Brasil, a delicada narrativa criada por Silverstein foi traduzida pelo renomado escritor mineiro Fernando Sabino. Pautando-se pelo respeito aos leitores, a nova edição da Cosac Naify restabeleceu o formato original (e generoso) do livro. Para além das questões ecológicas, ele sugere um horizonte de cidadania e responsabilidade social em escala planetária.

Obs: texto da própria editora.

18 setembro, 2010

Memórias de açúcar


"Numa tarde, diante do prato raspado da sobremesa, perguntei à minha imagem polida feito espelho de onde é que vinham os doces, e se suas histórias tinham começo, meio e fim. Pega de surpresa, minha cara lambuzada do outro lado nem piscou. Eu tinha acabado de devorar os personagens principais."


Assim começa a viagem de Lucrecia Zappi pelo mundo dos doces. Em edição hiper cuidadosa, típica da Cosacnaify, Mil-folhas, história ilustrada do doce, cativa o leitor não apenas pela narrativa, mas pelas belíssimas ilustrações que recheiam o volume. E o livro ainda nos oferece dois presentes - ao final, em uma simpática engenharia de papel, destacamos algumas folhas e as remontamos (seguindo as instruções), formando um pequeno livro de receitas, para anotarmos as nossas preferidas. E o outro presente é o lindo texto da quarta capa, assinado pela Mari Hirata. Quem acompanha o blog sabe que eu sou absolutamente encantada pelo seu trabalho e que não me canso de ficar admirada com a sensibilidade evocada por suas palavras - com uma economia narrativa absolutamente fantástica, Hirata é capaz de transmitir sua paixão pela culinária e, mais do que isto, é capaz de dar sentido à nossa labuta diária - seja na cozinha seja em qualquer lugar.



14 setembro, 2010

Gente que faz: Márcio Berti

Fiquei simplesmente emocionada com este projeto, o "Chefs Especiais, Down Cooking" !






O mundo precisa de pessoas assim ... de pessoas especiais!
Chefes Especiais from Patricia Corvo on Vimeo.

Programa legal!!!



No domingo tivemos uma manhã das mais agradáveis! Fomos convidados para um brunch no Palaphita Kitch. Para quem não conhece, o Palaphita é um quiosque especializado na culinária amazônica, localizado na beira da lagoa Rodrigo de Freitas. Lá, além de você poder se deliciar com os ingredientes típicos da Amazônia (infelizmente muito pouco conhecido por nós), e se encantar com o ambiente cuidadosamente preparado para te transportar para um espaço mais integrado com a natureza, os alimentos são, em sua maioria, orgânicos, revelando uma preocupação com os sistemas de produção e distribuição auto-sustentáveis. São delicias como o jambu, o camu camu, o tucunaré, a sapoti e por aí vai, numa profusão de cores e sabores capazes de agradar os mais exigentes comensais. E a novidade agora é o seu brunch domingueiro, que funcionará todos os domingos, a partir do dia 26, das 10h30 às 15h. É programa legal na certa – comida boa, ambiente agradável e natureza deslumbrante – tudo isto ao delicioso sabor amazônico.

Eu, particularmente, adorei a tapioca recheada com queijo coalho e ervas e a Chinoca sem álcool, um suco energético feito com o sumo de mangarataia (gengibre) e limão.

Ambas as receitas são deliciosas e fáceis de fazer. Vamos a elas:

Tapioca
1/2kg de farinha de tapioca
Água o suficiente para cobrir
Sal a gosto

Cubra a farinha com água e deixe de um dia para o outro. Escorra o excesso de água, esfarela a massa com as mãos e tempere com um pouco de sal. Em uma frigideira bem aquecida, espalhe um punhado da massa. Rapidamente ele ganhará a forma de uma panqueca e se desgrudará na frigideira – vire-a, coloque o recheio de sua preferência, feche e sirva.

Chinoca

Processe a quantidade de gengibre que quiser e esprema para conseguir seu suco. Vá temperando conforme o gosto pessoal, com limão, açúcar e água. O legal é que pode ficar na geladeira por alguns dias, e fica deliciosa bem gelada.


09 setembro, 2010

Inspiração do dia: Janet Hill







Eu, particularmente, acho as pinturas de Hill um luxo só. São alegres, coloridas, sofisticadas e singelas a um só tempo, e me remetem a um imaginário onírico, onde a felicidade repousa nos pequenos detalhes da vida cotidiana. E, fazendo às vezes da cereja em cima do bolo de chocolate, os títulos - absolutamente perfeitos.

1. The Poodles Adore Pastries
2. The Ladybugs Love Cocolate
3. The Italian Bakery
4. Love and Cake
5. The Apple Charlotte


Visite o estúdio da pintora canadense aqui.

08 setembro, 2010

Tâmaras pra que te quero


Vocês já devem ter notado que eu sou louca por tâmaras – daí a pergunta que não quer calar – tâmaras pra que te quero? Mas eu sei a resposta – te quero pra tudo que você puder me dar...

Trufas de tâmaras

12 tâmaras sem sementes
100 g de coco ralado
100 g de amêndoas
1cc de agave
4 cc de cacau em pó
2 cs de água
1 cc de canela

Processe todos os ingredientes juntos. Se necessário, acrescente mais um pinguinho d’água. Forme pequenas bolinhas e cubra-as com o ingrediente que quiser- coco ralado, castanhas picadas, gergelim, cacau em pó...

Dicas: estas trufas são uma ótima opção para o lanche de seus filhos!

Outras receitas com tâmaras:
Brownie de tâmara
Torta de tâmaras com calda de caramelo

06 setembro, 2010

Gabinete de Curiosidades


"Tem mais folhas uma pereira que Em busca do tempo perdido?"
Pablo Neruda

02 setembro, 2010

Aconteceu!!!




Gastrônomos, estudantes e pesquisadores de vários nacionalidades, reuniram-se, na biblioteca do Radcliffe Institute (HarvardUniversity) , para o seminário Reading Historic Cookbooks: A Structured Approach”, para discutir o valor histórico-social dos assim chamados cookbooks.

A idéia era distribuir inúmeros livros de receitas, de vários séculos e de várias nacionalidades, para que, ao final do encontro, pudessem ser debatidos não apenas os aspectos culinários dos livros mas, sobretudo, a linguagem, os ingredientes, os utensílios utilizados outrora, de modo a conformarem um painel vívido de como viviam, nos respectivos períodos, as sociedades estudadas.

O encontro foi conduzido por Barbara Ketcham Wheaton, uma das primeiras historiadoras da alimentação, atualmente curadora honorária do acervo culinário da biblioteca do Instituto, que conta com aproximadamente 20.000 títulos.

Eu gostei, particularmente, da organização do evento que foi dividido da seguinte maneira:

Após um jantar especial, servido para todos os participantes, o encontro teve início na manhã seguinte com uma mesa inaugural intitulada “Os Ingredientes”. A proposta era examinar as origens geográficas, a sazonalidade e o custo dos ingredientes em cada cookbook consultado. Na mesa seguinte, intitulada “Os locais de trabalho, técnicas e equipamentos”, a idéia era dissecar a cozinha ela mesma, observando os equipamentos e as técnicas utilizadas ao longo dos séculos e o impacto da revolução industrial no espaço da cozinha doméstica. Na sequência, “A Refeição” foi o objeto de estudo, atentando para detalhes como a apresentação dos pratos, as regras de etiquetas, etc... Na mesa onde o objeto de estudo era o próprio “Cookbook”, o destaque foi o exame dos manuscritos e as notações que acompanham as receitas que, geralmente, contem informações relevantes sobre os costumes. Finalmente, para encerrar o encontro, a mesa “O escritor, o leitor, a cozinha e o comensal”, previu um entrecruzar dos trabalhos afim de que o estudo sistemáticos dos livros de receita pudessem conformar um novo entendimento do aspecto histórico-social deste campo de trabalho.

Fica aqui o registro e, quem sabe, uma idéia para os amantes da gastronomia...

23 agosto, 2010

Letras e sabores iranianos


Organizando os arquivos do blog me dei conta de que nunca postei a indicação do livro A Sopa de Romã, da iraniana Marsha Mehran. Não entendi como isto foi acontecer - pois o livro, além de muito bacana, foi traduzido pela Nina Horta – o que para mim é sinônimo de qualidade.

Segue um pequeno texto sobre o livro, da própria editora, a Jaboticaba.

“Na verdade, Sopa de romã é uma magnífica festa para os sentidos. Em cada página, em cada parágrafo, em cada linha, uma sucessão de perfumes, sabores, texturas, cores... Ingredientes exóticos, preparados pelas mãos calejadas da jovem Marjan, culminam em combinações sempre surpreendentes e de efeitos mágicos. Tudo gira em torno do Café Babilônia, onde ela e suas irmãs mais novas – Bahar e Layla – tentam se estabelecer no interior da Irlanda, depois de passarem por Londres, fugindo das dificuldades de sua terra natal, o Irã. Ainda são fortes as lembranças da fuga de Teerã, da travessia do deserto de Dasht-e Lut, em meio à revolução que culminaria por levar o Aiatolá Khomeini ao poder, em 1979.”

Um detalhe bastante interessante do livro, é que ele começa cada capítulo com uma receita, que funciona como uma espécie de epígrafe do texto. Eis uma que eu já fiz:

Refresco de iogurte dugh

2 xícaras de iogurte
3 xícaras de água mineral
3 colheres de hortelã picada
1 colher de chá de sal
½ colher de chá de pimenta do reino moída na hora
Folhas de hortelã para enfeitar

Misture os ingredientes numa jarra ou caneca grande. Junte o gelo devagar, à medida que mexe. Enfeite com folhas de hortelã.


Boa leitura para todos!!

20 agosto, 2010

Leitura para o fim de semana


Leitura deliciosa esta que Bob Spitz nos propicia. Uma espécie de relato de viagem misturado com autobiografia e crônica gastronômica, a narrativa de Aprendiz de Cozinheiro intercala reflexões bastante diversas sobre o entendimento da culinária – ora valorizando a expertize dos franceses e a sua relação quase estética com o sabor, ora a simplicidade da comida que é carregada de referências familiares, típica da culinária italiana.

Mas o legal é que Bob consegue um equilíbrio fantástico entre os dois paladares e nos apresenta uma galeria de personagens cuja existência gira em torno da comida. E, de brinde, como uma cereja em cima do bolo, ganhamos deliciosas 25 receitas ... Eu já fiz a minha!

Ameixas ao Armagnac

½ kg de ameixas sem caroço
Água para cobrir
½ xícara de açúcar
Armagnac ou brandy

Ferva numa panela água suficiente para cobrir as ameixas. Adicione-as e imediatamente apague o fogo. Deixe que descansem por 10 minutos naquela água, o suficiente para que inchem (se reidratem). Escorra, reservando o líquido, e guarde as ameixas num saco ziploc para esfriarem.
Faça uma calda simples e leve, fervendo o açúcar com a água que ficou reservada. Coloque as ameixas numa jarra e acrescente a calda até ocupar metade do espaço acima das frutas. Complete com Armagnac ou Brandy. As ameixas podem ficar guardadas assim por meses, ou até anos. Use quando necessário.


Para saber mais, visitem o site da editora ZAHAR.

16 agosto, 2010

Preservando alimentos


Preservar alimentos é parte essencial da chamada cozinha sazonal e sustentável. O que está por trás deste conceito é o aproveitamento máximo dos alimentos e a tentativa de minimizar seu desperdício. A arte das conservas é, como sabemos, bem antiga, e baseia-se na lógica da manutenção dos valores nutritivos dos alimentos. No século XVI, Nostradamus dedicando-se ao estudo das plantas e seus efeitos curativos, acabou por iniciar-se na arte das compotas e geléias curativas. Em 1552, publicou o resultado de suas pesquisas com o título de "Traité des Fardements et des Confitures".
Outro fato que impulsionou o hábito de se fazer conservas e compotas foi a necessidade das populações agrícolas de preparar mantimentos para o inverno, aproveitando a generosidade dos alimentos nas estações do ano mais propícias. Se acondicionadas em vidros esterilizados e bem tampados, as compotas se conservam por muito tempo e garantem a boa mesa por todo o ano.
Atualmente há uma retomada do conceito e um incentivo à volta dos processos de preservação dos alimentos. Liderados pela Canning Across America (CAA), há uma campanha espalhada pela rede que visa incentivar jovens blogueiros, cozinheiros, jardineiros e amantes da cozinha em geral, a revitalizar a popularidade das conservas. São inúmeros sites e blogs dedicados ao assunto, disponibilizando, diariamente, deliciosas receitas.
Eu, particularmente, adoro a idéia – ela evoca as lindas histórias da Laura Ingalls que tanto me preencheram a infância. Além disto, sou neta de americana, e as compotas eram parte fundamental de sua culinária – lembro até hoje do gosto do waffle com maple e da compota de morangos que comia no café da manhã quando dormia em sua casa. Outro livro que me vem à mente é o também clássico “Blueberries for Sal”, de Robert McCloskey, que conta a história de mãe e filha, colhendo frutas e preparando geléias.
Agora, me respondam, tem coisa mais gostosa do que dar de presente um chutney, uma geléia ou uma compota caseira? Eu ainda não descobri presente melhor...

Para saber mais:

Saving the season
Food in Jars
Canning Across America

Algumas geléias, chutneys e compotas feitas aqui:

Tapenade de Azeitonas Verdes
Compota de abacaxi com baunilha

Relish de Uvas e vinho do porto
Compota de Maça
Chutney de figos balsâmicos com uvas assadas

11 agosto, 2010

Divulgando


Um dos primeiros livros de culinária que eu comprei foi o "Charlô of Course", do Charlô Whately. Me lembro de ter gostado tanto dele que, assim que ele lançou o segundo, o “Charlô em Paris”, eu o levei para casa. E o livro valia por três – ele era ricamente ilustrado pela Anita Ljung, escrito pela maravilhosa Nina Horta (minha “ídala”) e tinha uma história maravilhosa que, por anos, povoou minha imaginação. Algum tempo depois adquiri o “Limão Siciliano” – muito bacana também. A novidade agora é que Charlô acaba de lançar uma revista, disponibilizada em seu site – e o mais legal é que ela vem recheada de receitas. Eu, por exemplo, já escolhi a minha – uma sugestiva compota de caqui com creme inglês. Assim que eu a fizer, conto o resultado.





09 agosto, 2010

A pergunta que não quer calar...

"Como é possível dirigir um país com 400 tipos de queijo?"

Charles de Gaulle


Achei esta observação absolutamente fantástica ...

... e esta idéia simplesmente genial:


31 julho, 2010

Fabricando memórias gustativas...


Como o esperado de um verdadeiro período de férias, acabamos de voltar do meu paraíso na terra – Paquetá. Não sei o que ocorre comigo quando chego lá, é algo mágico que só consigo explicar como sendo o efeito dos ares de uma ilha sobre uma filha de Iemanjá. Desde sempre fui uma apaixonado pelo mar e por sua vida misteriosa e acho que este encantamento é acionado quando chego lá. Mas divagações à parte, cozinhei bastante durante minha estadia. É sempre assim, vou carregada de receitas que espero conseguir preparar – tarefa não muito fácil, pois a ilha conta apenas com um mercado e uma venda, que nem sempre oferecem os melhores produtos. Quando são férias grandes, levo de casa minhas iguarias, mas quando a visita é bem rapidinha conto com a sorte. O destaque da temporada foram uns donuts assados – realmente maravilhosos – de um site que eu adoro e costumo visitar bastante, o The Pionner Woman. A receita é simples, rápida, barata e só utiliza ingredientes corriqueiros, que encontramos em qualquer lugar. Mas o efeito é incrível, tem sabor de comfort food, daquelas comidas que ficarão na memória de infância das crianças ...


Donuts Assados


1¾ xícaras de farinha de trigo
1½ colher de chá de fermento em pó
½ colher de chá de sal
1 colher de chá de canela em pó
⅓ de xícara de óleo
¾ de xícara de açúcar
1 ovo
¾ de xícara de leite

Para a cobertura

¼ de xícara de manteiga derretida
⅓ de xícara de açúcar
1 colher de sopa de canela

Modo de preparo

Juntar os ingredientes secos. Separadamente, bater o ovo com o leite e o óleo. Juntar as duas misturas e cobrir forminhas de muffins, já untadas e polvilhadas com farinha de trigo. Assar por 20 minutos. Assim que saírem do forno, molhar o topo dos muffins na manteiga derretida e depois na mistura de açúcar com canela.

25 julho, 2010

Uma boa maneira de começar o dia!!!

Bolo de abobrinha

Ingredientes


1/2 x farinha de trigo integral

1/2 cc sal

1/2 cc bicarbonato de sódio

1/2 cc fermento em pó

1 cc canela

1/2 cc noz moscada

1 ovo

1/3 x óleo de canola

1/3 x de applesauce

2 cs de iogurte

3/4 x açúcar

2 cc baunilha

1 x abobrinha ralada

1/3 x nozes picadas



Modo de preparo



Pré aqueça o forno e une uma forma de bolo inglês. Em um bowl grande, misture a farinha, o sal, o bicarbonato, o fermento, a canela e a noz moscada. Em um bowl separado, bata o ovo com o óleo, a applesauce, o iogurte, o açúcar e a baunilha. Misture o conteúdo dos dois bowls. Acrescente as abobrinhas e as nozes. Leve ao forno por aproximadamente 50 minutos.

Fonte da imagem - http://www.flickr.com/photos/alexgee/271321325/

15 junho, 2010

Eu adoro ... receitas ilustradas!!!!

Tenho pesquisado inúmeras receitas ilustradas para um novo projeto, e tenho me deliciado com o trabalho de alguns artistas.

Estas duas primeiras receitas são da holandesa Yvette van Boven que, além de ilustradora é também food stylist.
Esta linda receita é da ilustradora francesa Emilie Boudet:
E este trabalho incrível é da polonesa Marianna Oklejak.

E agora uma surpresa: sabe o que você pode fazer com estes crayons após usá-los?




Comê-los. É isto mesmo, são feitos de nozes, sementes, frutas e vegetais secos e marshmallows. Lindos e deliciosos!!!

28 maio, 2010

Adoçando a vida ...

Tamareira

Eu sou daquelas que, definitivamente, não gosto de açúcar. Quando dá, ela não entra no meu cardápio - e vamos combinar que quase sempre é possível substituí-la. De uns tempos para cá virei fã do agave, e já falei dele aqui antes. Acontece que nem sempre é uma tarefa simples encontrá-lo. Mas eis que dia desses me deparei com uma receita maravilhosa que fez totalmente a minha cabeça - pasta de tâmaras. Além de deliciosa e hiper nutritiva é absolutamente rápida e fácil. Basta triturar 1 xícara de tâmaras sem caroço com 1 xícara e meia de água (ou se preferir um sabor, em suco de laranja). O único segredo e esperar e deixar o liquidificador ligado até a mistura atingir a consistência de pasta. Daí é só guardar em vidros e refrigerar. Dica: fica maravilhoso com iogurte e granola e também com um simples sorvete de baunilha...



Receita do chef Russell James e imagem daqui.

09 maio, 2010

The Ministry of Food


Já postei aqui antes uma pequena notinha sobre o trabalho do Ministério da Comida na Inglaterra durante a II Guerra Mundial - trabalho este que inspirou Jamie Oliver a lançar uma campanha sobre a importância de uma alimentação mais saudável. E hoje fiquei sabendo, através das minhas navegações diárias, que está em cartaz no Imperial War Museum, na Inglaterra, uma exposição sobre as ações do Ministério da Comida. A exposição, inaugurada em fevereiro deste ano, fica em cartaz até o início do ano que vem, e traz, além do material (cartazes, cartilhas, propagandas) produzido e distribuído pelo Ministério no período da guerra, imagens e obras da época. Vale a pena dar uma olhada.

16 abril, 2010

"Mary e Max - Uma Amizade Diferente"





Existem alguns temas que nos são, especialmente, caros. A síndrome de asperger é um destes para mim. Por isto, sempre que vejo um filme ou leio um livro que envolva este assunto fico muito sensibilizada, tentando entender o sofrimento que a solidão acarreta nas pessoas. Hoje vi um filme assim. Entrei no cinema sem ter a menor idéia do que se tratava, apenas sabia que era um filme de animação – uma espécie de isca poderosa, capaz de me arrastar às salas mais longínquoas da cidade. Mas eis que saí do cinema completamente mobilizada e emocionada com a história que vi sendo contada através da amizade inusitada de duas pessoas absolutamente comprometidas com o laço que os unia. E a vida é assim – ela só faz sentido quando nos disponibilizamos para o outro, quando nos esforçamos para nos conectar com algo que nem sempre é palpável, mas que sem dúvida é o maior alimento que temos – o amor.




23 março, 2010

Callaloo

Ganhei Terras Baixas (de Joseph O’Neill, edição da Alfaguara) de presente de aniversário. Não conhecia o autor e nunca tinha ouvido falar nele. A sinopse, confesso, não era muito animadora, algo relacionado ao jogo de críquete que, outra confissão, pouco ou quase nada sabia do assunto e, tampouco, me interessava saber. Mas, presente é presente e livro é livro. Ou seja, eu o leria de qualquer maneira. E eis que fui duplamente presenteada – eu simplesmente amei o livro. Há muito tempo que não me envolvia assim com uma narrativa, que não saboreava a palavra escrita desta forma, tão intensamente. É claro que depois disto corri atrás de informações sobre o autor e resenhas sobre o livro que, conforme imaginei, vem colecionando elogios e prêmios por aí.
A outra coincidência interessante foi conectar este a mais dois livros dos mais intrigantes que li nos últimos tempo – todos ingleses (embora O’Neill esteja mais para um cidadão do mundo) e todos permeados pelos atentados terroristas característicos do mundo pós 11 de setembro. São dois livros que indico fortemente – o Extremamente Alto & Incrivelmente Perto, do Jonathan Safran Foer e Incendiário, de Chris Cleave.

Trecho do livro:

"Acontecia de Roy, como Chuck, ser de Trinidad. “Callaloo”, observou Vinay, distraidamente, e Roy e Chuck começaram a dar risadinhas, deliciados. “Você conhece callaloo?”, disse Roy. Virando para mim, ele comentou, “Callaloo é a folha do taro. Você não acha taro fácil por aqui”.
“Que tal o mercado na Flatbush com a Church?”, disse Chuck. “Lá você encontra.”
“Bom, pode ser”, concedeu Roy. “Mas se você não consegue a verdura de verdade, dá pra fazer com espinafre. Você põe no leite de coco: grelha bem fino a polpa do coco e espreme até sair o sumo. Depois acrescenta um pimentão vermelho inteiro – só vai ficar picante se você esmagar -, tomilho, cebolinha, alho, cebola. Normalmente agente
usa para temperar o siri-azul; tem gente que põe no escabeche de rabo de porco.
Você põe pra cozinhar e pega um mexedor de coquetel e mexe até a folha sumir num
molho grosso, tipo um molho de tomate. Esse é o jeito que agente fazia antes; hoje todo mundo joga no liquidificador. Usa no peixe ensopado – no para-terra, no carite: mmm-hmm. Também fica bom com inhame, batata-doce. Pastelzinho no vapor.”
Nota: Callaloo é uma receita típica de Trinidad & Tobago, feita como descrito acima. Mas o que achei realmente interessante foi aprender que a palavra callaloo possui também, outros significados - ela serve para nomear uma grande tragédia e para descrever o caráter multi-cultural de um país. Ou seja, o callaloo serve como a grande metáfora do romance.

Receita de Callaloo aqui.

07 março, 2010

Inspiração do dia!


Constelações Vegetais
Criado por Charlotte and Hadas, via Mieke Willems

28 fevereiro, 2010

Sucumbi a um pedaço de queijo!

Tudo bem, vá lá - não era um queijo qualquer, era um legítimo parmeggiano reggiano, mas o fato é que não dei conta do desafio. Nem uma semana! Com um misto de alívio e de sentimento de fracasso confesso a todos que falhei, que ainda não estou pronta para uma mudança tão radical na alimentação. E, na verdade, não sei bem se acredito na radicalidade desta dieta. Senti falta dos queijos sim, mas não apenas deles, senti falta da liberdade de escolha, das infinidades de sabores e cheiros que costumavam emanar da minha cozinha a qualquer hora do dia que desse vontade de assar um bolo especial, ou mesmo de comer qualquer bobagem com os meus filhotes ...

26 fevereiro, 2010

Dia 5, 26/02/2010


café da manhã: suco de laranja + couve + linhaça


almoço: arroz integral com passas, castanhas, tomates secos e cebolinha (Delírio Tropical) + 4 batatinhas tipo calabresa assadas + salada de alface


jantar: spaghetti integral ao pesto


sobremesa: brownie


Brownie Vegano (receita da Martha Stewart)


1 1/4 de xícara de farinha de trigo
1 xícara de açúcar demerara
1/3 de xícara de cacau em pó
1 colher de chá de bicarbonato de sódio
1/2 colher de chá de sal
1 xícara de água morna
1 colher de chá de extrato de baunilha
1/3 de xícara de óleo vegetal
1 colher de chá de vinagre de vinho branco


Junte todos os ingredientes secos. Adicione a água, o óleo, a baunilha e o vinagre. Misture tudo muito bem e deposite na forma untada e polvilhada. #0 minutos no forno.


Para a calda

1/2 xícara de açúcar demerara
4 colheres de sopa de margarina
2 colheres de sopa de leite de soja
2 colheres de cacau em pó
1 colher de chá de extrato de baunilha

Leve todos os ingredientes ao fogo e misture-os por 5 minutos. Empregue.
Notas: Sei que ainda é muito cedo para notar os possíveis benefícios desta dieta, mas por enquanto ainda não notei nenhuma diferença. Ando bem cansada, resultado do regime de sono que também mudou aqui em casa (meu filho mais velho mudou de turno e agora madruga), e com uma sinusite, esta presente da mudança brusca de temperatura. A única mudança, bastante perceptível a olho nu, foi o surgimento de duas espinhas na testa. Será algo positivo? Ou negativo? Veremos...

25 fevereiro, 2010

Dia 4, 25/02/2010

Finalmente um pouquinho de chuva no Rio. Não sei foi a temperatura que baixou mas o fato é que hoje o dia correu melhor ...





café da manhã: água de coco + morangos + linhaça


almoço: o resto da torta de ontem + 1 potinho de feijão preto



lanche da tarde: água de coco



jantar: fusili com molho de tomates



mais um site que adoro, o 101 CookBooks - Healthy Recipe Journal.

Inspiração do dia: Molly Tanner

Você não sabe o que fazer com suas latas de biscoito enferrujadas, com seus apetrechos de cozinha que já não funcionam mais e com aquele monte de tranqueira que costuma guardar apenas por comodidade? Pois é, faça arte!






Visite seu estudio virtual - o Spring Creek Studio - e conheça um pouco mais do seu trabalho.