30 outubro, 2008

A Tapenade é uma receita típica da região de Provence, no sul da França. O nome desta pasta a base de azeitonas, anchovas, alcaparras e alho, vem de tapéno, que em provençal quer dizer alcaparra.
A azeitona é um fruto produzido pela árvore conhecida como oliveira. Sua cor pode variar, podendo ser verde, preta ou rosada. A azeitona possui um óleo que é rico em ácidos graxos insaturados, excelente para aumentar o bom colesterol no organismo.
As azeitonas pretas são mais calóricas do que as verdes, mas são mais ricas em fósforo (fundamental para o combate a osteoporose) e quatro vezes mais rica em potássio. O que faz com que não deva ser consumida por pessoas com doenças renais.
Já as azeitonas verdes, contém propriedades anti-oxidantes (excelentes no combate ao envelhecimento), e são ricas em sódio – não recomendada, portanto, aos hipertensos.

Tapenade de Azeitonas Verdes

150 g de azeitonas verdes sem caroço
3 filets de anchova
1 colher de sopa de alcaparras
3 colheres de sopa de azeite de oliva

Triturar todos os ingredientes juntos. Depositar o tapenade em um vidro esterilizado, cobrir com azeite de oliva. Guardar na geladeira.

24 outubro, 2008

Obrigado(a), Gabeira!!!



Em uma eleição marcada pelos panfletos apócrifos, é com orgulho que assinamos este manifesto, registrando nossa gratidão ao Gabeira pela enorme contribuição à democracia que sua brilhante campanha deixa para o Rio de Janeiro.
Não sabemos o que acontecerá no domingo, mas antes que o resultado das urnas se imponha sobre o clima fervilhante da campanha, é importante ressaltar o quanto Gabeira fez pelo resgate do verdadeiro sentido da democracia.
Mobilização da participação da sociedade, transparência na relação com a coisa pública, afirmação dos direitos sociais e individuais, solidariedade e fraternidade entre diferentes, essas foram suas tônicas.
Ao longo da campanha, Gabeira deu verdadeiras lições de como articular os princípios da democracia plural à solução de problemas específicos. Sua abordagem da questão da ampliação das creches, por exemplo, foi apresentada de modo articulado aos direitos da mulher; a questão da segurança pública aos direitos humanos, a questão da favela, articulada ao direito à habitação e ao direito ambiental, a questão juvenil, articulada ao direito à cultura, e assim por diante. Não faltou tampouco a ênfase no problema de minorias, como na questão dos portadores de deficiências e na questão dos direitos das prostitutas.
Mas nada foi tão emblemático do sentido mais geral de sua campanha, quanto a defesa dos direitos dos animais, especialmente dos animais domésticos. Ao defendê-los, Gabeira conclamou a todos que apostam na democracia a refletir sobre o sentido da vida em comum. Entendida como metáfora, a questão dos animais nos coloca diante do desafio que está posto para o planeta, mas que não pode ser resolvido senão a partir das grandes cidades, que é o da convivência entre seres diferentes com direitos iguais.
Com o legado desta campanha, o Rio de Janeiro já pode vislumbrar um projeto de reinvenção da esquerda na cidade, reconciliando-a com os melhores valores da Constituição de 1988, que havíamos perdido de vista, após anos de brutalidade e de máquinas que seqüestraram a política.

Obrigado(a), Gabeira!
Rio de Janeiro, 24 de outubro de 2008