27 setembro, 2007

25 setembro, 2007

Sentimental eu sou ... eu sou demais...


Estava fazendo compras no novo supermercado que freqüento desde a mudança quando esta receita gritou por mim – estava lá, estampada na caixa da aveia. Hambúrguer de atum com molho de iogurte! Não sei exatamente o que me chamou a atenção, mas resolvi dar ouvidos à aveia e a levei para casa. Bom, este fato deve ter acontecido há umas duas semanas e só hoje, na falta absoluta do que preparar para o almoço, me lembrei do episódio. E não é que adorei a tal receita. Comovida (sei que ando meio sentimental ultimamente...), recortei a embalagem da amiga aveia e a coloquei em lugar de destaque no meu inseparável caderno de receitas!

Hambúrguer de Atum

1 lata de atum
1 cebola pequena ralada
Coentro fresco
1 ovo
½ xícara de leite
1 ½ xícara de aveia em flocos
1 colher de sopa de azeite
Sal e pimenta

Misturar tudo, moldar como quiser e fritar.

Para o molho

1 potinho de iogurte
1 pepino ralado
Coentro
Sal
Pimenta
Azeite

Misture tudo e empregue.


Para saber mais sobre a Quaker e conhecer mais receitas com aveia dê um pulo aqui.

22 setembro, 2007



Eu já tenho o meu. Comprei na Bienal!

Boa sorte Tatu e parabéns pelo rebento!

17 setembro, 2007

Releituras...

Cada um tem o Gênio da garrafa que merece! Este está a nossa espera aqui.
Boa semana para todos, repleta de desejos atendidos...

13 setembro, 2007


A Karen do Kafka na Praia me convidou para responder este meme sobre sete momentos marcantes de minha vida, aí vão minhas confissões:

1 – Acho que o primeiro de que me lembro foi a minha mudança de São Paulo (onde nasci) para o Rio de Janeiro. Eu tinha oito anos na época, amigos de escola, uma casa que adorava ... Enfim, foi uma mudança e tanto! E para completar, a mudança foi no meio do ano letivo, o que significa que encontrei uma turma já formada. Não foi lá muito fácil, mas rapidamente me adaptei e virei uma quase-carioca!

2 – Lembro do meu aniversário de 15 anos, quando ganhei de presente passar um final de semana prolongado com minhas duas melhores amigas num hotel-fazenda – sozinhas! Foi o máximo!

3 – A realização, em 1990, de um sonho – ir a Cuba! Não apenas fui, mas conheci pessoalmente Fidel Castro ... Experiência ímpar, em se considerando todo aquele romantismo de juventude!

4 – A minha mudança para a casa onde construí minha família e vivi durante 15 anos.

5 - O nascimento do Tobias, meu primeiro filho! É simplesmente inenarrável as transformações pelas quais passamos quando nasce um filho...

6 – E claro, o nascimento do Heitor, meu caçulinha. Com ele aprendi que cada filho é um filho, cada história é uma história, mas que amor de mãe é sempre o mesmo.

7 – E acho que devo incluir a minha recente mudança. Como ainda estou em fase de adaptação, apenas posso dizer que mudar de casa é, de certa forma, mudar de vida, reaprender tudo de novo.

Barrinhas pra que te quero


Há muito que eu não escrevo nada – é que ás vezes a vida dá um nó e desta-lo não é tão simples assim. Tenho me sentido um pouco vitimada com as coisas que estão acontecendo comigo, embora tenha (racionalmente) a convicção que grande parte delas são consequência das minhas ações. Não seria fantástico acreditar que todos os nossos problemas cotidianos se resolveriam comendo uma simples barrinha energética? Principalmente se fossem personalizadas ... Brincadeiras e sonhos à parte, tenho algumas novidades para contar. O curso de Design e Tradição na Gastronomia (PUC-Rio) começou e acho que está indo muito bem – a turma é ótima e, me parece, que temos muito o que trocar com a convivência nestes próximos meses. Nova aquisição para a minha biblioteca gastronômica – As Doceiras, o novo livro da Carla Pernambuco, desta vez em conjunto com Carolina Brandão. O livro é ótimo, recheado daqueles receitas da Carla que eu adoro, em breve farei o bruleé de abacate. E para finalizar, fiz meu primeiro Pudim de Claras – sucesso absoluto aqui em casa (este com receita da Rita Lobo).


Para o Pudim:


Bata 8 claras em neve e acrescente, aos poucos, 16 colheres de sopa de açúcar. Deixe ficar bem firma. Deposite o merengue numa forma de pudim já preparada com o caramelo e leve ao forno, em banho-maria, por 30 minutos. Desenforme após alguns minutos (nem tão quente, nem tão frio). E deguste!

10 setembro, 2007

Visite o site do Kiskerman !

Boa semana!

09 setembro, 2007

Quando a viagem é mais do que uma experiência cognitiva ou BI L'À CÔTÉ



"A oitenta milhas de distância contra o vento noroeste, atinge-se a cidade de Eufêmia, onde os mercadores de sete nações convergem em todos os solstícios e equinócios. O barco que ali atraca com uma carga de gengibre e algodão zarpará com a estiva cheia de pistaches e sementes de papoula, e a caravana que acabou de descarregar sacas de noz-moscada e uvas passas agora enfeixa as albardas para o retorno com rolos de musselina dourada. Mas o que leva a subir os rios e atravessar os desertos para vir até aqui não é apenas o comércio das mesmas mercadorias que se encontram em todos os bazares dentro e fora do império do Grande Khan, espalhadas pelo chão nas mesmas esteiras amarelas, à sombra dos mesmos mosquiteiros, oferecidas com os mesmos descontos enganosos. Não é apenas para comprar e vender que se vem a Eufêmia, mas também porque à noite, ao redor das fogueiras em torno do mercado, sentados em sacos ou em barris ou deitados em montes de tapetes, para cada palavra que se diz – como “lobo”, “irmã”, “tesouro escondido”, “batalha”, “sarna”, “amantes” – os outros contam uma história de lobos, de irmãs, de tesouros, de sarna, de amantes, de batalhas. E sabem que na longa viagem de retorno, quando, para permanecerem acordados bambaleando no camelo ou no junco, puseram-se a pensar nas próprias recordações, o lobo terá se transformado num outro lobo, a irmã numa irmã diferente, a batalha em outras batalhas, ao retornar de Eufêmia, a cidade em que se troca de memória em todos os solstícios e equinócios."


Ítalo Calvino, As Cidades Invisíveis



Este post, apesar do atraso, é dedicado aos amigos que compartilharam comigo uma das noites mais agradáveis das últimas semanas. Na verdade, devo esta noite ao meu querido amigo Biagio, companheiro de aventuras gastronômicas. Vamos a ela:
Finalmente conheci a cozinha da badalada chef Danielle Dahoui. Após alguma hesitação na escolha do restaurante, não sabíamos de íamos ao Ruella ou ao À Côté, acabamos por optar pelo último, apenas por uma questão de proximidade. Acho que a escolha foi perfeita pois, além de delicioso, há muito não via uma decoração tão interessante. Mas a comida não ficou nem um pouquinho atrás. Éramos quatro. Escolhemos um delicioso vinho sul-africano, o Kadette, que deixou lembranças. E demos início à nossa viagem, compartilhando uma amuse-gueules muito especial - Tartines de Steak Tartar au Poivre com Mostarda Dijon e Alcaparras. Os pratos principais, foram quatro. Rosarinho foi de Quiche de espinafre e queijo de cabra feta com folhas; Alexandre foi de Peito de frango recheado com presunto cru e queijo ao molho Emmenthal com fettuccini na sálvia; Biagio foi de Magret de canard ao Cassis e Pimenta verde com arroz de maças ao açafrão; e eu fui de Pâtes, Penne com Camarão, Shimeji e aspargos ao molho de shoyu, saquê e gengibre. Pelo que me lembro, todos estavam sublimes. E para finalizar com chave de ouro (e transmutar esta experiência em calorosa memória gustativa), a magnífica Pavlova de amêndoas com sorvete de abacaxi, chantilly e coulis de framboesa.

Pena que noites como esta não acontecem sempre! Muito obrigada, Biagio.

P.S - A foto ilustrativa é um detalhe do Monastério de Santa Eufêmia, na Província de Palência.