Hoje em dia há um consenso em torno da importância da dieta para nossa saúde. Muito se tem avançado em pesquisas sobre nutrição e alimentação – e hoje sabemos que podemos e devemos estar bastante atentos à qualidade daquilo que ingerimos. São inúmeras as doenças que podem ser evitadas se nos alimentamos corretamente. E mesmo com todo este avanço cognitivo sobre o fantástico mundo da alimentação, assistimos estarrecidos ao crescimento desenfreado da obesidade infantil, bem como o aumento do chamada indústria do fast food. Não foi suficiente Michael Moore nos apresentar seu terrível mas verdadeiro documentário sobre a dieta do palhaço no Império da Gordura para que esta loucura toda diminuísse. Eu sou daquelas que acredito verdadeiramente no poder transformador da educação – e eu acho que esta é uma questão de educação. Desde que as famílias pararam de fazer suas refeições juntas e que as escolas deixaram de oferecer uma base mínima neste sentido, entupindo suas cantinas de fast food da pior qualidade, as coisas pioraram e as taxas de distúrbios e doenças provocadas pela má alimentação só cresceram. E este é um fenômeno mundial – lembram da campanha promovida por Jamie Oliver nas cantinas da Inglaterra? É neste sentido que defendo a tese de que alimentação saudável se aprende em casa e desde o berço. De grande auxílio nesta matéria estão, é claro, os livros infantis. Sejam livros específicos de receitas, sejam livros sobre a pluralidade de hábitos alimentares, ou mesmo livros que envolvam a relação da criança com o alimento, todos estão valendo. São peças- chave na formação dos hábitos saudáveis que garantirão uma boa saúde no futuro, garantindo com isto uma qualidade de vida fundamental para os dias de hoje. Daí a importância de toda casa criar, na medida do possível, a sua biblioteca gastronômica infantil.
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