1. Não sei mais fazer biscoitos – as minhas duas tentativas não forma muito boas, o gosto dos biscoitos ficou legal, mas a aparência não. Engraçado é que quando comecei a cozinhar, fazia bons biscoitos, e as poucas lembranças que tenho de cozinhar na infância também envolviam biscoitos – e olha que eram recheados – e faziam a alegria da minha professora. Bom, este ano me dedicarei mais a eles, quem sabe o dom volta...
2. Não é sempre que acertamos. A minha ceia de final de ano, por exemplo, considerei um fracasso. Fiz uma foccacia que estava boa, uma salada de beringelas com hortelã que não ficou boa, um rosbife um pouco duro e raviólis de beterraba que ficaram um pouco grosseiros. Para a sobremesa preparei um semifreddo de damascos que não fez o menor sucesso aqui em casa e, de brinde, aquelas tartelettes de limão básicas (leite condensado + suco de limão) que, justamente porque não tem erro, deram certo – e, felizmente, fizeram a festa dos pimpolhos.
3. No almoço do dia seguinte, fui convocada a comparecer com a sobremesa – como já estava exausta de tanto cozinhar sem êxito, preparei a receita de brownie de liquidificador da Dadivosa (que, aliás, deu muito certo) e um pudim de uvas da Panelinha que, definitivamente, não gostei da receita.
4. Resultado destas experiências não muito exitosas na cozinha aqui do Casarão da Estrada: não desistir nem desanimar nunca quando se trata de cozinhar. Continuar, diariamente, a acreditar que o cerimonial da cozinha exige dedicação, paciência, criatividade e entrega. Ou seja, para aprender a cozinhar há que cozinhar, cozinhar e cozinhar. É o que desejo para mim mesma neste ano novo – e quem sabe a próxima ceia saia melhor?
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Lara, tambem acredito que ninguem nasce sabendo e que a pratica promove melhoras. sou uma cozinheira mediocre e muito atrapalhada [sem falar que sou insegura] e falhar faz parte da minha pewrformance. mas eu insisto e nunca desisto! :-) Feliz 2007! beijos,
Postar um comentário