30 janeiro, 2010

Chefs for Humanity

Do trabalho conjunto de profissionais da culinária e educadores surgiu o Chefs for Humanity, uma organização que tem por objetivo difundir valores nutricionais e prestar serviços em situações de emergência, contribuindo para a redução da fome no mundo. Fundado e presidido pela chef Cat Cora, o Chefs for Humanity já desenvolveu programas em Honduras, na Nicarágua, no Congo e na Zâmbia, e agora está se mobilizando para ajudar o Haiti. Para saber mais, acesse o site.

29 janeiro, 2010

Encantada

Estou encantada com o trabalho de Estevão Ribeiro nas tiras d' Os Passarinhos!







Principalmente com o Hector. Vale a pena conhecer. Aqui.

“La sauce fait manger”

http://wolfandwillow.typepad.com/wolf-and-willow/

Com o calor que tem feito na cidade maravilhosa só temos uma possibilidade de refeição: saladas. Saladas, saladinhas e saladões!

De modo algum esta afirmação é restritiva – ao contrário, pode-se fazer saladas de tudo. Para as saladas, o céu é o limite. À grande variedade de folhas verdes e de legumes que, no mais das vezes, servem de base para a salada, pode-se acrescentar grãos e proteínas, frutas e oleaginosas. Na verdade, tem salada para todos os paladares e gostos pessoais. Tem salada de massa, tem salada de pão, tem salada de ovo, tem salada do que você quiser comer. E os ingredientes podem ser crus ou cozidos, assados ou escaldados, grelhados ou germinados...
O legal é brincar com as possibilidades. E uma das minhas brincadeiras favoritas é elaborar molhos, de texturas, sabores e cores diferentes. E gosto também de guardá-los em potes variados – acho que confere um charme todo especial. Uma vez eu li no livro do Celeiro (aliás, o lugar onde se come a melhor salada do mundo) que, como a maioria dos molhos possui uma grande durabilidade, eles podem ser guardados na geladeira – o que significa que a sua geladeira vai fazer você lembrar dos vidrinhos com líquidos encantados da Alice.

Vejamos algumas receitas:


- Vinagrete balsâmico

3 c s de vinagre balsâmico
1 c s de mostarda dijon
1 dente de alho pequeno picado
1 colher de chá de cebola roxa picada
1 pitada de tomilho
½ x de azeite de oliva extra-virgem
Sal e pimenta

Misture todos os ingredientes muito bem.

- Molho de cenoura e gengibre

¼ de x de cenoura finamente ralada
3 c s de cebolinha verde picada
2 c s de suco de limão
2 c s de saquê culinário
2 c s de vinagre de arroz
1 c s de shoyu
2 c c de gengibre ralado
1 c c de óleo de gergelim.

Liquidifique tudo.

- Molho cremoso de coentro

½ x de iogurte natural
¼ x de coentro fresco picado
3 c s de suco de limão
2 c s de azeite de oliva extra-virgem
Sal e pimenta

Misture tudo muito bem.

- Molho de maçã com curry (do Celeiro)

½ maçã, descascada e ralada grossa
½ c s de suco de limão
1/3 de xícara de maionese
1/3 de xícar de iogurte natural
1 c c de curry
1 ½ c s de pimentão vermelho em cubinhos

Passe a maçã no caldo de limão, para que não escureça. Em um recipiente, coloque a maionese, o iogurte e o curry junto à maçã e misture bem com uma colher. Acrescente, por último, o pimentão, mexendo levemente, para que ele não manche o molho.
Coloque em um vidro bem fechado e conserve na geladeira. Dura 3 dias.

- Iogurte com chutney (do Celeiro)

¾ de xícara de iogurte natural desnatado
¼ de xícara de chutney de manga ou pera
½ c s de suco de limão.

Liquidifique tudo. Dura 5 dias.


Nota histórica: Os molhos nasceram da necessidade de salgar os alimentos por igual – os assim chamados sauce ou salsa. Posteriormente é que se desenvolveu a idéia de apenas “molhar” e, com isto, complementar o alimento.
No Brasil, mais precisamente no Nordeste, encontramos ainda a idéia de que o molho pode ser mais importante do que apropria comida, como fica evidente no dito popular “faça molho e bote pedras”.
Mas é preciso lembrar, também, que os molhos já foram usados para disfarçar a deteriorização dos alimentos.

28 janeiro, 2010

Tempo de Amizade!!

Eu tenho uma amiga especial!!!
Sabe aquela amizade que só te dá alegria? Pois é... eu me sinto realmente especial quando estamos juntas. Nos conhecemos desde a graduação, mas nossas vidas continuam sempre entrelaçadas. A Jô (este é o nome dela) tem uma paixão – bolos e afins. Entende tudo do negócio. Se você quer o contato de alguém que faz bolos incríveis, liga para ela. Se você quer o contato de alguém que faz docinhos incríveis, liga para ela. Se você quer idéias sobre temas de festas, liga para ela. E por aí vai. Todo vez que estou pesquisando algo na rede e me deparo com este assunto, ligo para ela. Mas ontem vivi uma experiência realmente linda com a Jô – estava em sua casa, fazendo uma visita, quando chegou uma caixa pelo correio. Quando a Jô abriu a caixa e viu as lindas forminhas que encomendou para a festa da sua filha Helena (uma linda menina que completará 1 década semana que vem) chegando, ela realmente se emocionou e daí eu entendi tudo. Entendi que para a JÔ, BOLO É AMOR!!! É uma forma de dizer aos outros o quanto aquela pessoa é querida e importante para nós. E como a Jô é querida e importante para mim, resolvi dedicar este post a ela e à sua paixão.




Forma de bolo cupcake, na Williams-Sonoma.


Forma de bolo cookie cake, na Williams-Sonoma.

Detalhes dos deslumbrantes bolos da cake designer Carla Ikeda.
Vale a pena dar uma olhada no programa 6 do Almanaque das Festas Instantâneas, da Casa da Chris: truques para ser uma boleira de primeira!



Na verdade, a reação emocionada da Jô me trouxe a memória uma personagem literária muito especial – Angel Tungaraza, uma boleira original da Tanzânia, residente em Ruanda. Angel, tal qual a Jô, dialoga com o mundo através de seus bolos, encontrando nas mais delicadas situações um motivo de comemoração.




“... Depois de secar as mãos, ela foi até o quarto e pegou de uma prateleira, no
guarda-roupa, um saco de plástico branco, dentro do qual havia um pacote
envolvido em plástico bolha. De volta à cozinha, pôs o pacote no balcão e seus
dedos começaram a retirar as tiras de fita adesiva que o prendiam. Angel fez
isso bem lentamente, prolongando o prazer, criando expectativa. (...) Que
tesouros estariam lá dentro?! Sim, lá estavam as cores que ela havia pedido:
vermelho, rosa, amarelo, azul, verde, preto – tudo sob a forma de pó, nada
parecido com os vidros de anilina líquida comestível disponíveis nos
supermercados libaneses da cidade, aqueles não eram nem um pouco moderno.(...)
Eh, agora seus bolos seriam mais lindos que nunca!
Essa convicção a
emocionou e as lágrimas começaram a se acumular em seus olhos...”


Assando bolos em Kigali
Gaile Parkin
São Paulo: Globo, 2009.

P.S - Semana que vem posto as fotos da festa da Helena.

25 janeiro, 2010

Segunda sem carne. Eu aderi!

Nos E.U.A, desde 2003.


Na Inglaterra, desde 2009.


E no Brasil, promovida pela SVB – Sociedade Vegetariana Brasileira, com o apoio da SVMA – Secretaria do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo, desde 2009.



Visite as páginas oficiais das campanhas e escolha as melhores receitas. Eu já escolhi a minha.
Salada de arroz selvagem com pecans ( Anna Hansen)

Ingredientes:

2 espigas de milho ou o equivalente em grãos congelados, previamente preparados
150 g de arroz selvagem
1 pimenta dedo de moça
1 pau de canela
1 cebola roxa
3 cs de vinagre de vinho tinto
¼ cc de páprica doce
100 g de nozes pecanas
1 cs de açúcar de açúcar de confeiteiro
1 cc de cominho
½ c s de sal
1 bom punhado de coentro fresco picado
1 abacate cortado em cubinhos
Folhas de alface
100 g de queijo feta, também em cubos

Modo de fazer:

Debulhe as espigas de milho. Em uma frigideira, doure as pecans em um fio de azeite. Cozinhe o arroz com a canela e a pimenta até que ele esteja al dente. Escorra-o e deixe esfriar. Fatie a cebola e a caramelize em 1 c s de óleo. Adicione o vinagre e a páprica. Quando o vinagre evaporar, remova do fogo e junte o milho.Envolva as pecans com o açúcar, o cominho, o sal e 1 c de sopa de água. Leve-as ao forno até que fiquem douradas. Espere esfriar antes de usar.Finalmente misture o arroz, os milhos com a cebola, o abacate e as folhas de alface. Salpique tudo com as pecas, o queijo feta e o coentro fresco.
E se delicie!!!

22 janeiro, 2010

Boas Novas


O instituto de pesquisas alimentares thefoodpeople apresentou algumas das tendências no campo da alimentação e da nutição previstas para este ano. São elas:
O retorno do conforto do lar e das refeições em família (sabe-se que as refeições realizadas em família beneficiam emocional e nutricionalmente seus membros e que as crianças que participam deste ritual são mais bem sucedidas na escola); a simplicidade (preparações simples e com poucos ingredientes); a chamada confort food; a preferência pelo consumo de alimentos locais; escolhas mais conscientes tanto do ponto de vista nutricional quanto do ponto de vista da saúde do planeta e, finalmente, o investimento enérgico em programas e políticas educacionais de saúde e nutrição ( conseqüência do aumento absurdo de doenças relacionadas à má alimentação).
Vamos torcer para que a pesquisa acerte!!


fonte: Los Angeles Times

21 janeiro, 2010

Goiabeira


Como sabem, tenho investido toda a minha energia na direção de uma melhor qualidade de vida - e nesta busca a alimentação é central. Se é verdade que somos aquilo que comemos, podemos compreender o quão árdua é a tarefa de rever ou mesmo de reinventar nossos hábitos alimentares. É neste sentido que acredito realmente que devemos dar um passo de cada vez ... Uma grande coisa que podemos fazer por nós e pelo nosso planeta é adotar uma alimentação calcada em 3 aspectos fundamentais - o sazonal, o local e o orgânico. Saber de onde vem os nossos alimentos, como são produzidos e distribuídos, é um dever e um direito nosso. Do ponto de vista nutricional, cada alimento esta no seu ápice em determinada época do ano - e é nistoi que devemos basear nossa alimentação, e não nos modismos e nas facilidades do modo de produção atual, que deosita em nossa mesa as mais inusitadas iguarias dos quatro cantos do mundo ... o que sabemos tem um impacto real nas questões ambientais do momento. Mas sei que isto nem sempre é fácil ... a boa notícia é que podemos minimizar um pouco estes obstáculos com a ajuda de alguns instrumentos virtuais, como este disponibilizado pela rede Pão de Açucar, intitulado "Qualidade desde a origem". Vale a pena conferir!!!


E foi lá que descobri que estamos na época da goiaba, uma fruta rica em vitamina C. (Dizem que possui 5 vezes mais vitamina C do que a laranja e o limão). Que tal uma receita de calda de goiaba para acompanhar sorvetes? Acho que neste calor é a melhor opção.


Calda de goiaba (receita do Claude Troigrois)


6 goiabas maduras

1 colher de sopa de manteiga

200 g de açúcar

100 ml de água


Descasque e pique as goiabas. Refogue-as na manteiga, junte a água e ao açúcar e deixe cozinhar por uns 15 minutos. Bata tudo no liquidificador e peneire.

20 janeiro, 2010

Feliz novo ano novo!!!!

Há tempos que não posto nada, mas acho que este ano conseguirei dar novamente uma regularizada na vida ... E para começar o ano honrando este blog, segue uma lista das minhas últimas aquisições bibliográficas:

- COZINHA NATURAL GOURMET: A CULINARIA DE TATIANA CARDOSO E O RESTAURANTE MOINHO DE PEDRA.
São Paulo: DBA Artes Gráficas, 2009.










Adorei este livro - além de bonito e cheio de receitas ótimas, ele vai bem ao encontro das minhas perspectivas culinárias - sabor & saúde sempre! Dona e chef do restaurante Moinho de Pedra, Tatiana, formada no Natural Cookery School em Nova York, acredita que a cozinha Natural Gormet representa a culinária do futuro, "porque ela une duas ideias - o sabor da gastronomia e a saúde do organismo - e ainda se compromete com a preservação do planeta".




- This Crazy Vegan Life (Kindle Edition)by Christina Pirello (Author)




Este eu comprei para inaugurar o meu kindle. E confesso que estou inteiramente encantada com meu novo brinquedo... mas brincadeiras à parte, estou me deliciando com as pequenas anotações da chef Cristina, principalmente aquelas dedicadas a derrubar os mitos persistentes que envolvem a vida dos vegetarianos.


- Bocuse em sua cozinha
São Paulo: Ediouro, 2009.







Um clássico da culinária, agora reeditado e contendo pequenas pérolas no prefácio. "Um pequeno conselho: evite, se você não for um ás do fogão, convidar mais do que oito a dez pessoas.(...) Evite também tratar seus convidados como cobaias, tentando com eles novas experiências culinárias. Limite-se a realizar os pratos que lhe são familiares, de modo que suas recepções sejam um sucesso, permitindo-lhe ficar à vontade e sorridente".


- Cozinha Italiana, 80 receitas ilustradas passo a passo.
São Paulo: Larousse do Brasil, 2009







Como todos sabem, não resito a um livro de receita italiana, minha grande paixão. Não à toa foi daqui que tirei a primeira receita do ano.


Crespelle com Espinafre e Ricota


Para a massa:


250 ml de leite
3 ovos
120 g de farinha de trigo
20 g de manteiga derretida
sal


Em um recipiente, coloque a farinha, faça uma depressão e junte os ovos, o sal e a manteiga derretida. Misture tudo com um fouet. Adicione o leite e continue batendo. Cuidado para que não formem grumos. Cubra com filme plástico e deixe descansar por 1 hora. Prepare os crepes em uma pequena frigideira, acrescentando um pouco de manteiga entre cada uma. Elas devem ficar bem finas.



Para o recheio:

600 g de espinafre fresco ou 300 do congelado
250 g de ricota e 120 g de mascarpone
80 g de parmesão ralado
1 alho e 50 g de manteiga
1 colher de sopa de azeite
pitadas de noz moscada
2 colheres de sopa de farinha de rosca
sal e pimenta do reino


Cozinhe o espinafre e escorra-o. Aqueça o azeite em uma frigideira, 30 g da manteiga e o alho cortado ao meio. Seque o espinafre em fogo médio, junte a noz moscada e tempere com sal e pimenta. Deixe esfriar e, em seguida, junte a ricota, o mascarpone, a farinha de rosca e 50 g do parmesão. Distribua um pouco do recheio sobre cada crepe e faça uma panqueca bem apertada. Corte em 4 partes. Unte um refratário com manteiga e deposite os pedaços de panqueca. Coloque o restante do parmesão e um pouco de manteiga. Gratine por 10 minutos.

OBS: Eu reguei com molho de tomate e manjericão roxo!