Finalmente chegaram meus livros da Amazon. Num ato de loucura, os comprei por ocasião do meu aniversário. Apesar do impulso, acho que acertei na escolha. São eles: What Mrs. Fisher Knows about old southern cooking (the first african-american cookbook, from 1881); Building Houses out of Chicken legs – black womwn, food, & power e Vegan Cupcakes.
Estou encantada com a leitura do livro de Psyche A.Williams-Forson ( Building Houses...). Segundo a autora, as mulheres negras americanas desenvolveram uma espécie de identidade coletiva que passa pela relação que elas mantêm com algumas comidas, em especial com as galinhas. É através da preparação e distribuição deste que é para elas uma espécie de prato abençoado (“gospel bird”), que as mulheres negras criaram e partilharam uma espécie de consciência da negritude. Mas é no desenvolvimento de seus argumentos que a autora vai nos apresentar uma material riquíssimo para se pensar o papel central da alimentação na cultura de uma sociedade. É em torno do tripé literatura afro-americana, narrativas orais e livros de receitas, que a autora constrói sua argumentação. E neste percurso nos vai apresentando verdadeiros ensinamentos de como podemos trabalhar esta questão. É dela esta frase lapidar: “Cookbooks represent cultural sites where food and memory intersect”. Bom, assim que avançar na leitura, escrevo um pouco mais sobre ele.
Já o livro de cupcakes é todo delicioso – e para este final de semana escolhi esta receita:
Estou encantada com a leitura do livro de Psyche A.Williams-Forson ( Building Houses...). Segundo a autora, as mulheres negras americanas desenvolveram uma espécie de identidade coletiva que passa pela relação que elas mantêm com algumas comidas, em especial com as galinhas. É através da preparação e distribuição deste que é para elas uma espécie de prato abençoado (“gospel bird”), que as mulheres negras criaram e partilharam uma espécie de consciência da negritude. Mas é no desenvolvimento de seus argumentos que a autora vai nos apresentar uma material riquíssimo para se pensar o papel central da alimentação na cultura de uma sociedade. É em torno do tripé literatura afro-americana, narrativas orais e livros de receitas, que a autora constrói sua argumentação. E neste percurso nos vai apresentando verdadeiros ensinamentos de como podemos trabalhar esta questão. É dela esta frase lapidar: “Cookbooks represent cultural sites where food and memory intersect”. Bom, assim que avançar na leitura, escrevo um pouco mais sobre ele.
Já o livro de cupcakes é todo delicioso – e para este final de semana escolhi esta receita:
Pistachio Rosewater Cupcakes
½ xícara de iogurte de soja, sabor baunilha
2/3 de xícara de leite de soja ou de arroz
1/3 xícara de óleo de canola
¾ de xícara mais 2 colheres de sopa de açúcar granulado
De 1 a 2 colheres de sopa de água de rosas
1 xícara mais 2 colheres de sopa de farinha de trigo
2 colheres de sopa de maisena
½ colher de chá de fermento em pó
½ colher de chá de bicarbonato de sódio
¼ de colher de chá de sal
1 pitada generosa de cardamomo
1/3 de xícara de pistaches picados (se quiserem, levemente torrados)
Rosewater Glaze
Pistaches picados, para guarnição (mais ou menos ½ xícara)
1 colher de sopa açúcar cristal cor de rosa (opcional)
Modo de Fazer
Pré-aqueça o forno. Unte 12 forminhas de muffins.
Num bowl, misture o iogurte, o leite, o óleo, o açúcar e a água de rosas. Em outro recipiente, misture a farinha, a maisena, os fermento, o bicarbonato, o cardamomo e o sal. Junte as duas misturas. Deposite nas forminhas e leve para assar por mais ou menos 20 minutos. Retire-os do forno e deixe esfriar completamente antes de confeitá-los.
Para glacê:
1 ¼ de açúcar de confeiteiro
1 colher de sopa de margarina
2 a 3 colheres de chá de leite de soja
½ colher de chá de água de rosas
Com o auxílio de um garfo, misture a metade do açúcar com a margarina até formar uma espécie de farofinha. Adicione o leite e a água, e bata juntando o restante do açúcar. Misture tudo até atingir a consistência desejada. Decore os muffins com este creme, salpique com os pistaches quebradinhos e o açúcar cor-de-rosa.
Lembram muffins de contos-de-fada!
Atenção: para quem não curte soja, pode-se substituí-la por leite comum.
Um comentário:
Interessantes estas indicações bibliográficas !
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