Chia Seeds

As Chia seeds (sementes de sálvia hispãnica) são um super-alimento antiqüíssimo, proveniente das culturas pré colombianas. Chia é a palavra maia para designar força. As sementes eram utilizadas por estas culturas como alimento de mega-energia. Os mexicanos costumam dizer que uma colher das sementes é o suficiente para sustentar uma pessoa por 24 horas. E isto tudo porque elas possuem cinco vezes mais cálcio que o leite, duas vezes mais potássio que as bananas, três vezes mais anti-oxidantes que as famosas uvas-do-monte, três vezes mais ferro que o espinafre. São uma fonte de proteína completa, fornecendo todos os aminoácidos essenciais de que precisamos. São também mais ricas em fibras do que a aveia e contêm mais ômega 3 que a linhaça.
As sementes são importadas do México e certificadas organicamente.

Maravilhas nordestinas

Ontem fomos passear na Feira de São Cristovão - programa que não fazia há anos. Sempre me emociono com a cultura nordestina - forte, autêntica, viva! Foi a primeira vez que levei meu filho mais novo (que, por sinal, é fã incondicional de Luiz Gonzaga) - a alegria e o maravilhamento que ele experimentou é digno de registro.

Esta foto é do gigante inhame-do-norte. Inacreditável, né?



Mosaico de oleaginosas! Saúde na veia!

Maravilha!

Todos sabem da minha adoração pela chamada Literatura Infantil. Comungo da mesmíssima opinião do escritor russo Máximo Górki (de quem, aliás, sou leitora atenta), de que "escrever para crianças é igual a escrever para adultos – só que mais difícil".

O catálogo infantil da editora Cosac Naify é precioso - acho que já fiz umas duas ou três referências aos seus títulos aqui. Acabo de ter em mãos um novo livro, extremamente especial - trata-se do volume Os Animais de todo o Mundo, do poeta francês Jacques Roubaud. Trata-se de uma espécie de Bestiário Contemporâneo com criativa ilustração de Fefe Talavera, que criou seus animais construídos a partir de suas próprias letras, com diferentes tipografias, desenhados inteiramente com letra-set. Deixo registrado aqui um presente:



“A girafa adelga o pescoço
até quando se adora queijo
se deve ser magra no queixo
esguia e fina como um caniço

Essa moda provoca tantos
problemas à nossa girafa
ela passa, o avestruz desabafa
e nem vou mencionar os Bantos!
Ela sonha com tagliatelle
com presunto cru (San Daniele)
mas ‘madame girafa’ diz: não

e sua dieta é sem cerveja!
coitada! sobre o pescoção
lá no alto, ela lacrimeja”.

Adorei!!!!!!!!

Em homenagem aos meus filhotes, que acreditam piamente ser descendentes diretos dos grandes piratas da história dos Sete Mares, posto esta charge de Richard Câmara.

Acho que lemos muito Peter Pan!

Porca Memória

Há muito que acompanho o blog Glotonia. Adoro os textos bem humorados dos amigos bascos Hasier Etxeberria (escritor que ama a cozinha) e Davis de Jorge (cozinheiro que ama os livros) - adoro seus textos, seus humores, suas indicações, enfim, me divirto com eles. Eis que hoje, passeando numa livraria em busca de um novo livro de receitas que me inspirasse, me deparei com o Porca Memória - Recordações gastronômicas de um par de suínos, traduzido e editado pela Senac. Comprei na hora. Estou lendo sem parar desde que cheguei em casa - só parei para vir escrever este post - e estou me deliciando e, pasmem, me emocionando com o volume. Acabei de ler um capítulo dedicado à culinária portuguesa lindíssimo. Não resisto e transcrevo um trechinho:

"Na minha primeira incursão pela geografia portuguesa vivi praticamente de uma caridade solidária da qual nunca me esquecerei: em qualquer lugar em que falasse o mágico "tenho fome", uma festa era imediatamente organizada.Aquela comida simples me encantava, fosse carne ou peixe, servida com legumes quase sempre inteiros, apenas fervidos e regados com azeite saboroso: couves, cenouras, tomates, berinjelas, e batatas e mais batatas. (...) Depois de tudo que vi e vivi em Portugal, depois de tudo o que prendi com as pessoas e com suas mesas, quando algum babaca volta do feriado prolongado da Semana Santa ou do fim de ano, sem se dar conta de que cada lugar, vila ou bairro de Portugal sabe fazer uma sopa diferente e gostosa, quase sempre batizada com o nome de Nossa Senhora ou do santo de devoção local, e diz que em Portugal se come muito mal, me dá vontade de soltar o tourinho, esse que, como se diz, todo basco leva escondido nas entranhas. E dar-lhes, naquele lugar merecido, um bom par de chifradas".

My Blueberry Nights

Sei que sou suspeitíssima, porque simplesmente amo este diretor. Tudo o que Wong Kar Wai faz me interessa de antemão ... Hoje fui assistir seu último filme, aqui traduzido com o título "Um beijo roubado", e saí do cinema encantada. Encantada e pensativa, tentando entender o quanto nossas escolhas são a chave da nossa história pessoal - sempre haverá alguém que escolherá torta de blueberry no lugar de torta de chocolate e de maças... E isto é a mágica da vida.

Corram para o cinema mais próximo!

Bom final de semana!

Mais um fim de tarde chuvoso ... É hora de bater um bolinho.

Mais uma receita do Smitten Kitchen.

Bolo de Limão com Iogurte

1 1/2 xícaras de farinha de trigo

2 colheres de chá de fermento em pó

1/2 colher de chá de sal

1 potinho de iogurte natural

1 xícara de açúcar

3 ovos

raspas de 1 limão

1/2 colher de chá de baunilha

1/2 xícara de óleo

Num bowl junte a farinha, o açúcar, o sal, o fermento e as raspas de limão. Num potinho à parte, bata os ovos com o iogurte, o óleo e a baunilha. Misture os dois preparados e despeje a massa numa forma untada e enfarinhada. Leve para assar por uns 25 minutos ou até passar no teste do palitinho.

Calda

1/3 xícara de suco de limão

1 colher de sopa de açúcar

Enquanto o bolo está assando, leve o suco de limão adoçado com o açúcar ao fogo, e deixe ferver levemente. Depois de desenformar o bolo, regue-o com a calda.

Pro dia nascer feliz...

Visita matutina.

Sinal de boa semana para nós!

Domingo

No finalzinho do dia, surpresa para as crianças: pão de queijo da Neide, na realidade, da Fer.

Pão de queijo

½ xícara de leite
¼ de xícara de azeite
1 ovo caipira pequeno
1 xícara de polvilho doce
2 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado
1 pitada de sal ou a gosto
Flor de sal e alecrim para espalhar sobre a massa (usei orégano)

Coloque no copo do liquidificador o leite, o azeite, o ovo, o polvilho, o queijo e o sal. Bata bem e distribua em forminhas de empada não untadas. Espalhe um pouco de flor de sal e folhinhas de alecrim por cima e leve ao forno bem quente. Deixe assar por cerca de 20 minutos. Rende: 24 pãezinhos.

Obs: Dividi a massa entre forminhas de empada e forminhas de silicone. Nas forminhas de empadinhas tradicionais a massa grudou, já nas forminhas de silicone não.

Aprovado!

Não tenho conseguido atualizar o blog com a frequencia desejada... o que não significa que não tenho cozinhado bastante. Muito ao contrário, tenho me dedicado a pesquisar novas receitas e me esforçado para incrementar um cardápio mais saudável aqui em casa. Como o cerco do trabalho tem aumentado um pouco nestas últimas semanas, aproveito minhas horas "vagas" para dar conta de algumas fantasias... E uma delas é conseguir fazer uma comida maravilhosa com ingredientes absolutamente banais. A receita escolhida para eu postar aqui é do blog Smitten Kitchen. Sei que a foto (infelizmente) não faz jus à gostosura desta torta, mas fiquei absolutamente encantada com seu resultado. É uma simples, mas altamente sofisticada, torta doce de arroz. Aí vai a receita:

Torta Doce de Arroz

1/2 xícara de arroz branco

3 xícaras de leite

1/2 xícara de açúcar

1 colher de sopa de manteiga sem sal

1 pitada de sal

Primeiro, freva o arroz em água fervente por 15 minutos. Escorra-o e devolva-o à panela. Acrescente o leite, o açúcar, a manteiga e o sal. Cozinhe em fogo baixo por aproximadamente 25 minutos, até atingir a consistência de um risoto. Deixe esfriar e Bata no liquidificador. Deite o preparado em um bowl e acrescente as raspas de 1 limão, 1/2 xícara de amêndoas moídas, 1/2 colher de chá de extrato de amêndoas, 1 colher de sopa de farinha de trigo e 3 ovos. Bata até tudo ficar bem misturado. O recheio está pronto. Deite-o sobre a massa e leve para assar por 30 minutos, ou até o recheio estar firme e dourado.

Massa: (Esta é a massa que eu costumo usar sempre).

1 1/2 xícara de farinha de trigo

6 colheres de sopa de manteiga

4 colheres de sopa de creme de leite

1 colher de sopa de açúcar

Misture tudo e empregue.