28 junho, 2007
25 junho, 2007
O restaurante mais antigo do mundo
Fundado em Madrid, em 1725, como uma Casa de Comidas, Botín é hoje considerado o mais antigo restaurante de que se têm notícias. Vale a pena uma visita virtual.
Caprichos – Adília Lopes
muito caprichosa a comer
tinha dias que só comia chocolate
ou então ovos mexidos
diziam dela está a chocolate
como se diz de Picasso
que teve uma fase azul
de uma vez gritou
que tinha fome de queijadas de Sintra
e de mais nada
partiu brinquedos
até que mandaram uma criada á periquita
comprar-lhe queijadas
amigos da família notavam
que uma criança tem de se habituar
a comer de tudo
não porque se seja a rainha Isabel
que por uma questão de cortesia diplomática
teve de comer ratos no Punjab
nem porque esteja próximo de um período de racionamento
mas porque é a comer do que não se gosta
que se aprende a saber do que se gosta
as crianças mimadas
acabam por escrever gostava de gostar de gostar
e contraem doenças infecciosas
com muita facilidade
esta apanhou tosse convulsa
e enquanto teve tosse convulsa
só comeu pombinhas de pão
um dia a padeira enganou-se
em vez de pombinhas trouxe vianinhas
e a mãe da menina
ao vê-la chorar como uma possessa
despediu a padeira
a menina durante a convalescença
refinou
tinha ódio ao pão com manteiga
todos estavam a par deste seu ódio
pois em casa da tia Balbina
só aceitava comer pão com manteiga
dizia pão têga
o que já não era próprio da sua idade
acontecia que se recusava a pronunciar
certos sons
está em não dizer man nem ei
murmuravam na sala de visitas da tia Balbina
mas como quem fala de um prodígio
e não como quem diz coitadinha
depois de sete criadas terem sido despedidas
por não saberem cozinhar a preceito
pudim de beiço de vaca
apresentou-se uma que era extraordinária
a menina passou a tratá-la por Predilecta
a Predilecta compreendeu tão bem a menina
que no dia em que preparou com mais esmero
o prato preferido da menina
pudim de pardais assados em água
deitou no pudim um punhado quase mortal de arsénico.
19 junho, 2007
Empanturre-se de ganso
Seu última dia chegou, burguês!
12 junho, 2007
10 junho, 2007
Iogurte Caseiro
Aqueça 1 litro de leite. Deixe esfrira um pouco, até poder tocá-lo com o dedo. Junte 1 potinho de iogurte natural pronto e mexa até dissolver. Cubra com um prato e mantenha em local protegido por algumas horas. Leve à geladeira. No momento de usar, separe uma parte desse iogurte e guarde para o preparo do próximo.
Eu costumo tomar o meu com mel e granola, mas também pode ser batido com frutas.
Caso queira transformá-lo em queijo, basta adicionar um pouquinho de sal e deixá-lo escoando num guardanapo de algodão, preso à torneira da pia. Quando atingir a consist~encia desejada, tempere com azeite e ervas. Fica uma delícia!
Aventuras de um detetive-gourmet
"¿Es la gastronomía el arte de hacer de la necesidad ( de alimentarse)
virtud? ¿O es simplemente una metáfora ejemplar de hipocresía de la cultura?
Entre el instinto humano y la más sutil referencia culturalista, la gastronomía
ocupa un amplio espacio de saberes y sabores, de reflexión intemporal y
fugacidad histórica: la gastronomía, como la misma religión, es una
cultura."Manuel Vásquez Montalbán
Acredito que todos os amantes de literatura e de gastronomia conheçam o detetive-gourmet Pepe carvalho, criatura do escritor Manuel Vásquez Montalbán. Aqui no Brasil, já foram editados algumas de suas aventuras, todas pela Cia. Das Letras: O Homem da minha vida, O Labirinto Grego, Os Mares do Sul, Milênio, O Quinteto de Buenos Aires e A Rosa de Alexandria. Autor de outros inúmeros romances, Montalban também dedicou inúmeros escritos à gastronomia, com destaque para Contra los Gourmets. Vale a pena dar uma olhada no site do autor e na resenha A metafísica do bacalhau ou os limites do bom gosto em Manuel Vázquez Montalbán, assinada por Albrecht Buschmann, editada no portal do Institut Goethe.
09 junho, 2007
Passionfruit Curd
11 maracujás
2 ovos grandes
2 gemas
¾ de xícara de açúcar de confeiteiro
½ xícara de manteiga sem sal
Coe a polpa de 10 maracujás para separar as sementes. Bata os ovos, as gemas e o açúcar juntos. Derreta a manteiga em fogo bem baixinho. Junte à mistura de ovos. Junte também a polpa coada. Volte a panela ao fogo e continue cozinhando em fogo bem baixo, até atingir a consistência desejada. Fora do fogo, agregue a polpa do maracujá restante, com sementes e tudo. Continue mexendo até esfriar um pouquinho.Guarde em um vidro esterilizado.
Eu costumo achar que o sabor do maracujá equivale a beleza de sua flores, se este creme chegar a 50% deste adorável proporção, então é receita campeã. Assim que a provar eu conto a vocês.
Creme de Batata-Baroa com queijo Brie
800 g de batata-baroa descascada e cortada em rodelas
3 xíc. (chá) de água
1 xíc. (chá) de creme de leite fresco
½ cebola picadinha
25 g de manteiga
sal e noz-moscada
1 queijo brie em cubinhos
Preparo
Em uma panela, junte a mandioquinha, 1 pitada de sal e a água. Deixe ferver até a mandioquinha cozinhe. Bata no liquidificador. Doure as cebolas na manteiga e despeje o creme de mandioquinha. Após alguns segundos, junte o creme de leite e a noz-moscada relada. Desligue o fogo, agregue os cubinhos do queijo e sirva. Enfeite com ciboulettes bem picadinhas.
07 junho, 2007
Chá de Rainha
06 junho, 2007
Prêmio Blog com Tomates
"Um Blog com Tomates aquele que luta pelos direitos fundamentais do ser humano.
Havendo quem possa ter outra interpretação do mesmo, a nomeação de blogs e seus
respectivos conteúdos são da responsabilidade de quem os indica."
05 junho, 2007
Este bolinho, por exemplo, chamado geppei é também conhecido pelo simpático nome de moon cake. Seu recheio varia de acordo com a região em que é confeccionado. O mais apreciado é o recheio de sementes de lótus mas, devido a seu alto valor, os mais usuais são feitos com doce de feijão vermelho. Há também aqueles que são recheados de jujuba. Outro recheio bastante popular é confeccionado a partir de cinco tipos de nozes e sementes, que podem ser nozes, sementes de nogueira, de abóbora, de melão, de gergelim, amendoins ou amêndoas.
Estes são bolinhos de arroz – são tão lindos que dá até pena comê-los.
Nunca vi nenhum destes doces aqui no Rio de Janeiro, mas adoraria prová-los. Quem sabe alguém tem uma dica de onde posso encontrá-los. Mês que vem irei a São Paulo. Quem sabe por lá...
02 junho, 2007
01 junho, 2007
1 1/3x de farinha de trigo
1 1/3x de açúcar
½ colher de chá de bicarbonato de sódio
½ x de cacau em pó
175 g de manteiga em temperatura ambiente
1/3 x de sour cream
1 colher de chá de baunilha
2 ovos
Processe tudo e acrescente ½ xícara de água fervente. Bata um pouquinho mais. Acrescente 1 xícara de chocolate branco em pedacinhos (a Nigella usou gotas de chocolate preto). Despeje esta mistura em uma forma de bolo inglês forrada com papel de alumínio. Leve ao fogo baixo por 1 hora. Ele sairá com algumas rachaduras na superfície que deverão ser preenchidas com esta calda:
½ x de água
½ x de açúcar
1 colher de chá de cacau em pó
Cozinhe por uns cinco minutos até ficar com uma textura de xarope. Despeje sobre o bolo já assado.
Salpique o bolo com raspas de chocolate ao leite.
Gula em estado bruto!!
As surpresas - boas e más - de uma despensa!
Pesto de pimentão vermelho
1 pimentão vermelho assado no forno (eu usei pimentões prontos)
castanhas
3 a 4 colheres de sopa de queijo parmesão ralado
2 dentes de alho
1 punhado de manjericão fresco
azeite
Basta processar tudo até adquiri a consistência desejada.