21 janeiro, 2015

Amei!

Literatura infantojuvenil + gastronomia = Acampamento de Verão para Jovens Cozinheiras!




Aqui!

03 março, 2014

Comida de Carnaval!

E na avenida aqui de casa ... cuscuz-arlequim paulista! Prato rápido e prático e, confesso, bem saboroso!




250 g de farinha de milho
1/2 xícara de farinha de mandioca
sal
pimenta
cheiro-verde
2 alhos picados
1 cebola picada
500 ml de tomates batidos
1 lata de milho
1/2 x de azeitonas verdes
1 lata de atum
200 ml de leite de coco
azeite

Em uma panela, refogue o alho e a cebola no azeite. Agregue o tomate, o milho, e as azeitonas. Tempere. Deixe cozinhar por uns 5 minutos e junte o leite de coco. Cozinhe por mais 5 minutos e agregue o atum. Tão logo dê uma engrossada, junte, aos poucos, a mistura de farinhas temperadas com sal e as ervas. Quando esta massa desgrudar da panela, o cus
cuz está pronto para ser enformado.
Unte, com azeite, uma forma com furo no meio. Decore com rodelas de ovos cozidos e tomates cerejas. Pressione bem o cuscuz e deixe descansar uns 10 minutos antes de desenformar. Comer morno ou gelado.
Bom Carnaval para todos!

29 junho, 2013

Sumiço por uma boa causa!

Sei que ando sumida, mas é por uma boa causa! Finalmente resolvi transformar meu sebo de livros em um negócio virtual. Tarefa nada fácil, uma vez que tenho que cadastrar título por título. Mas já dá para fazer uma visita! Fiquem atentas que eu estou montando uma estante maravilhosa de gastronomia.
Espero a visita de vocês!
Aqui e aqui!

Enquanto isto, da minha cozinha só sai o pão nosso de cada dia.



Receita encontrada aqui.

15 maio, 2013

Delícias Belgas

Imagina que gostosura receber uma carta com estes selos!



Criado por Carll Cneut & Leen Depooter

14 maio, 2013

Fácil, rápido e ... delicioso!

Já é a terceira vez que preparo esta receita de focaccia da Lorraine Pascale.


















500 g de farinha de trigo
2 cc de sal
7 g de fermento para pão
1/3 de xícara de azeite
250 ml de água morna

Trabalhe a massa por 10 minutos. Abra a massa no formato desejado e espere dobrar de volume. Faça furos com o dedo ao longo da superfície. Preencha com folhas de alecrim fresco. Salpique sal grosso. Asse por 30 minutos. Quando retirar do forno, regue com azeite de oliva.

Bom apetite!

20 março, 2013

A incrível fuga da cebola





“Incrível, é melhor fazer uma canção, está provado que só é possível filosofar em alemão ...”


Será mesmo, Caê? Eu diria que não!

Acabo de ler o mais recente livro da artista italiana SaraFanelli publicado no Brasil: A incrível fuga da cebola. E posso afirmar que, em meio às muitas camadas de uma única cebola, há lugar para muita filosofia.


“É possível esquecer de lembrar?”
“É possível lembrar de esquecer?”
“Se você está no seu quarto, dentro de casa, está em dois lugares ao mesmo tempo?”
“Cerejas têm o mesmo sabor pra todo mundo?”

O belíssimo projeto gráfico do livro -  todo ele interativo, com perguntas incessantes, espaços vazios para que os leitores possam completar com as suas próprias experiências, formas para destacar, e uma profusão de tipos e cores - produz uma reflexão pungente sobre as questões mais básicas do nosso próprio cotidiano: Aquelas que de tão entranhadas foram naturalizadas ...


É isto, caro leitor, eu termino esta breve resenha afirmando:
Lugar de filosofia é na cozinha!!!!!




A incrível fuga da cebola
Sara Fanelli
Editora Ática, 2012

06 fevereiro, 2013

Educação e Leitura


A educação é hoje um tema prioritário na agenda do país. Muito se tem discutido acerca do papel da escola na nossa sociedade. Os diagnósticos são muitos, as alternativas também - são inúmeras correntes pedagógicas pensando novas concepções, novos projetos, novas metodologias. Mas alguns pontos são comuns a todas elas, sobretudo a importância da leitura na educação.
Há quem preconize o fim da escola mas, na realidade, o que está ocorrendo é uma transformação profunda em seu papel- ela não pode mais ser vista e entendida como mantenedora da Ordem no sentido mais amplo (é um novo paradigma que se está desenhando). A escola não mais como reprodutora de conhecimento (não há mais espaço para a homogeneização cultural, missão que já foi a da escola), mas como produtora de conhecimento. E é só através do conhecimento que nos afastamos de preconceitos e descobrimos um mundo novo.
É preciso, para isto, formarmos indivíduos criativos, produtores de conhecimento e não apenas consumidores - daí a ênfase dada por educadores de todas as áreas e linhas pedagógicas para a necessidade de resgatarmos o hábito da leitura. O leitor é um sujeito ativo - ele participa daquilo que está lendo, descobre novos mundos, viaja por terras desconhecidas, atua decisivamente no desfecho de sua história. Carlos Drummond de Andrade nos fala desta capacidade lúdica do ato de leitura:

"Eu sozinho menino entre mangueiras
lia a história de Robinson Crusoé,
comprida história que não acaba mais (...)
E eu não sabia que minha história
era mais bonita que a de Robinson Crusoé".

É justamente esta capacidade crítica do leitor que está sendo resgatada quando valorizamos o hábito da leitura. Mas como fazer isto? Segundo Roland Barthes, obrigar um indivíduo a ler "seria o mesmo que baixar um decreto obrigando todo cidadão a ser felis". Existem inúmeras maneiras de fazermos isso: é só trabalharmos nesta direção - e não apenas a Escola ou os professores, mas toda nossa sociedade.


Aí vão três exemplos de Escolas que ousaram procurar se redefinir:

Escola da Ponte, localizada em Portugal.

Scuola dell'infanzia La Villetta, na região italiana de Reggio Emilia. Para maiores informações ver o livro de Giordana Rabitti, publicado pela Artmed, intitulado
À procura da Dimensão Perdida: Uma escola de Infância de Reggio Emília.

E a experiência da
Escola-bairro de Vila Madalena, em São Paulo.