31 janeiro, 2007


30 janeiro, 2007

Receitas do Casarão da Estrada II


Pudim Quente de Chocolate

Ingredientes

½ xícara de farinha de trigo
1 colher de chá de fermento em pó
2 colheres de sopa de chocolate em pó
1 pitada de sal
½ xícar de manteiga em temperatura ambiente
½ xícara de açúcar
1 tampinha de essência de canela (ou a de sua preferência)
2 ovos ligeiramentes batidos
2 colheres de sopa de leite

Para a Calda

½ xícara de açúcar mascavo
2 colheres de sopa de chocolate em pó
1 xícara de água fervente

Modo de Preparo

Peneira a farinha, o chocolate em pó, o fermento e o sal. Reserve.
Bata a manteiga com o açúcar até formar um creme claro e fofo. Sem parar de bater junte a essência, metade dos ovos e, também sem parar de bater, acrescentar o restante dos ovos misturados a 1 colher de sopa da mistura de farinhas. Agora sem bater, e cuidadosamente, incorpore o restante da mistura de farinha. Por último, junte o leite. Despeje num refratário fundo, alise sua superfície e despeje por cima a calda. Leve ao forno pré-aquecido por mais ou menos 40 minutos. Sirva quente. Fica ótimo com sorvete de creme, pois se forma uma calda espessa no fundo da forma.
Para a calda, basta misturar todos os ingredientes, tomando o cuidado de não empelotar.


Esta receita eu achei numa antiga revista no setor de periódicos da Biblioteca Nacional. Após um longo dia de pesquisas, resolvi ir para casa. Quando cheguei na rua vi que o trânsito estava terrível - mais valia ficar um tempinho a mais na Biblioteca. Resolvi então me distrair e comecei a olhar antigas revistas de culinária. Assim que vi esta receita, me dei conta de que tinha todos os ingredientes em casa. Rapidamente a anotei e fui correndo para casa prepará-la. Naquela noite tivemos um jantar histórico! (Isto tem mais ou menos uns 12 anos e até hoje quando a preparo tenho esta sensação.)

28 janeiro, 2007

Almoço Árabe


Ontem fui ao Hortifruti fazer compras e me deparei com um lindo pacote de folhas de uva. Não resisti e trouxe para casa. Hoje, quando acordei, resolvi que iria prepará-las para o almoço. É sempre uma aventura a primeira vez que fazemos um prato, ainda mais quando é um prato apreciado por nós, que temos o hábito de comê-lo em restaurantes. Mas a surpresa é que deu certíssimo e ficou simplesmente delicioso. Segundo o pessoal aqui de casa, ficou ainda melhor do que os outros.

Charutinhos de Uva com Salada de Lentilhas

Para os Charutinhos

2 colheres de sopa de azeite
2 alhos ralados
½ colher de chá de sal
1 ½ xícara de arroz
500 g de carne moída
½ xícara de salsinha picada
1 pitada de pimenta Síria
Folhas de uva escaldadas e escorridas

Refogue o alho e o sal no azeite. Acrescente o arroz, a carne, a salsinha e a pimenta. Desligue o fogo e reserve. Enquanto isso escalde as folhas, escorra e as coloque na bancada. Recheie com 1 colher de sopa cada uma, feche como um charutinho e deposite numa panela. Preencha todo o fundo da panela, colocando uma do lado da outra. Feito isso, deposite sobre os charutinhos 10 dentes de alho com casca, acrescente um pouco mais de sal e de pimenta Síria. Cubra com um prato pesado para que os rolinhos não fiquem boiando. Cubra tudo com caldo de carne (eu usei de legumes) e ferva em fogo baixo por aproximadamente 1 hora. Na hora de servir descarte os alho e regue com um pouco de manteiga derretida e suco de ½ limão.

Para a Salada

1 cebola grande picada
2 xícaras de lentilhas
azeite
sal
pimenta síria
6 xícaras de caldo de legumes

Ponha tudo para ferver e deixe a água secar. Tempere com muito cheiro-verde picado, mais azeite e sal de flor.

27 janeiro, 2007

Inacreditável!!!!!!!!!!!!!

Como todo mundo sabe o feijão azuki é o grande astro da culinária vegetariana – não sei se exatamente por isso, é muito comum ver as pessoas torcerem o nariz para ele. E eis que me deparei hoje, numa primeira visita à sorveteria Häagen-Dazs que abriu aqui perto de casa, com nada mais nada menos que sorvete de feijão azuki. E acreditem, é simplesmente delicioso – aliás como todos os sabores Häagen-Dazs. E, segundo consta, está para chegar aqui no Brasil o sabor chá verde. Não vejo a hora de prová-lo!

Pelo que entendi estes são sabores desenvolvidos pela Hägen Dazs do Japão. Dê uma olhadinha neste site.

Hay Hay It's Donna Day


Soufflé Quente de Maracujá

2 gemas de ovos
125 g de polpa de maracujá (cerca de 6 maracujás)
2 colheres de sopa de suco de limão
90 g de açúcar
6 claras de ovos
Açúcar para polvilhar

Em um bowl junte as gemas, o maracujá, o suco de limão e metade do açúcar. Com o auxílio de um fouet, misture tudo muito bem. Separadamente bata as 6 claras em neve. Vá adicionando o restante do açúcar aos poucos. Misture então, delicadamente, as claras com o maracujá. Deposite em forminhas untadas com manteiga e polvilhada com açúcar. Leve ao forno médio por aproximadamente 15 minutos. Polvilhe com açúcar peneirado.



Soufflé of Passion fruit

2 egg yolks
125 g of pulp of passion fruit ( about 6 passion fruit )
2 soup spoons of lemon juice
90 g of sugar
6 white eggs
Sugar about to powder

In a bowl joined yolks , the passion fruit , the squash of lemon & half of the sugar. With the aid by one fouet , stirred all very happily. Beat the egg whites in the bowl of an electric mixer until soft peaks form. Gently fold the remaining of the sugar bit-by-bit. Stirred then , gently , the passion fruit with the egg whites. Spoon the mixture into the ramekins and place on a baking tray. Bake for 15 minutes or until puffed and golden. Do not open the oven while cooking.





26 janeiro, 2007

Biblioteca Gastronômica Infantil I

Hoje em dia há um consenso em torno da importância da dieta para nossa saúde. Muito se tem avançado em pesquisas sobre nutrição e alimentação – e hoje sabemos que podemos e devemos estar bastante atentos à qualidade daquilo que ingerimos. São inúmeras as doenças que podem ser evitadas se nos alimentamos corretamente. E mesmo com todo este avanço cognitivo sobre o fantástico mundo da alimentação, assistimos estarrecidos ao crescimento desenfreado da obesidade infantil, bem como o aumento do chamada indústria do fast food. Não foi suficiente Michael Moore nos apresentar seu terrível mas verdadeiro documentário sobre a dieta do palhaço no Império da Gordura para que esta loucura toda diminuísse. Eu sou daquelas que acredito verdadeiramente no poder transformador da educação – e eu acho que esta é uma questão de educação. Desde que as famílias pararam de fazer suas refeições juntas e que as escolas deixaram de oferecer uma base mínima neste sentido, entupindo suas cantinas de fast food da pior qualidade, as coisas pioraram e as taxas de distúrbios e doenças provocadas pela má alimentação só cresceram. E este é um fenômeno mundial – lembram da campanha promovida por Jamie Oliver nas cantinas da Inglaterra? É neste sentido que defendo a tese de que alimentação saudável se aprende em casa e desde o berço. De grande auxílio nesta matéria estão, é claro, os livros infantis. Sejam livros específicos de receitas, sejam livros sobre a pluralidade de hábitos alimentares, ou mesmo livros que envolvam a relação da criança com o alimento, todos estão valendo. São peças- chave na formação dos hábitos saudáveis que garantirão uma boa saúde no futuro, garantindo com isto uma qualidade de vida fundamental para os dias de hoje. Daí a importância de toda casa criar, na medida do possível, a sua biblioteca gastronômica infantil.














Presente

Para fazer download destes e-cookbooks basta clicar aqui!

E aqui!


Receitas da Casarão da Estrada I




Bolo Formigueiro com Coco

Ingredientes

2 copos (tipo americano) de açúcar
1 ½ xícara de coco ralado (100 g)
2 copos de farinha de trigo peneirada
4 ovos
200 g de manteiga
1 copo de leite
1 colher de sopa de fermento em pó
1 xícara de chocolate granulado

Para a calda

1 xícara de Nescau
1 xícara de açúcar
1 gema
3 colheres de sopa de leite



Modo de Preparo

Misture a farinha, o açúcar e o coco ralado. Junte os ovos, o leite e a manteiga. Misture bem e acrescente o fermento. Por último, misture à massa o chocolate granulado. Deite a massa em forma untada e polvilhada. Asse em forno pré-aquecido por mais ou menos 50 minutos ou até que ao enfiar um palito este saia limpo. Deite a calda por cima. Deixe esfriar e corte em quadradinhos.
Para a calda, misture todos os ingredientes numa panelinha e leve ao fogo baixo, mexendo sempre até ganhar consistência de calda.


A primeira vez que fiz este bolo estava amamentando e não podia comer chocolate. Fiz a receita para presentar as visitas. Nunca um bolo acabou tão rápido nem recebeu tantos elogios!

25 janeiro, 2007

Verão?



Estamos tendo um verão nada tópico – janeiro já está se despedindo, ainda debaixo d’água. E então vamos aproveitando estas peripécias da natureza para variarmos um pouco nosso cardápio típico de verão – as saladas. Normalmente, aqui no Rio, janeiro é o mês por excelência das saladas e dos sucos de frutas – praticamente só conseguimos ingerir alimentos frios no verão escaldante de 40 graus. Quem diria postar uma receita de sopa nesta época do ano? Pois é, aí está a receita da sopa que fizemos ontem, na segunda aula do ano. Além de muito saborosa e de ser bastante simples de ser feita, ela se encaixa perfeitamente neste tempo maluco – afinal de contas, e apesar das águas rolarem, não podemos dizer que anda fazendo frio. Isto já seria demais.

Sopa de Cogumelos

Azeite
1 cebola média picada
2 alhos picados
2 c. s. salsa picadinha
200 gr de shitakes picados
200 gr de cogumelos de paris picados
200 gr de shimeji picados
1 colher de sobremesa de suco de limão
5 colheres de sopa de shoyu
3 copos de caldo de frango
cebolinhas picadas

Refoque a cebola, o alho e a salsinha no azeite. Junte os cogumelos e deixe refogar, até a água começar a secar. Junte o suco de limão e o shoyu. Acrescente então o caldo de frango e deixe cozinhar por mais uns cinco minutos. Desligue o fogo o junte as cebolinhas picadas. Pronto, é só!

Miss Potter


Todos sabem da minha paixão por literatura infantil. Ultimamente, chegaram às telas de cinema uma série de filmes sobre autores de grandes clássicos da chamada literatura infanto-juvenil. Os Irmãos Grimm são exemplos deste fenômeno bem como Em Busca da Terra do Nunca. Eis que agora chega às telonas Miss Potter, a biografia da autora do clássico Peter Rabbit.

A história de Beatrix Potter seria a mesma de todas as mulheres de sua época não fosse seu talento assustador e sua coragem para enfrentar uma sociedade altamente machista. Filha de uma família tipicamente vitoriana passou sua infância numa imensa mansão, rodeada de um imenso parque – o Bolton Gardens em Kesington. Como toda filha de classe média (seus pais eram ligados a industria têxtil), Beatrix foi educada em casa, o que fez com que vivesse muitíssimo isolada, completamente apartada de qualquer tipo de convívio social. Assim, seus companheiros diários eram os animais e as plantas, que mais tarde seriam objetos de suas lindas histórias. A observação detalhada da natureza lhe rendeu o dom de retratá-los através de lindos desenhos que, mais tarde, seriam apresentados por ela ao Jardim Botânico, para serem divulgados em estudos científicos. Porém, tal talento esbarrou com os preconceitos de uma sociedade que impedia que uma mulher pertencesse a estes tipos de instituição. Paralelamente, Beatrix começou a desenhar e escrever pequenos contos infantis para presentear o filho de seus caseiros, um menino de dez anos de idade com quem Beatrix mantinha uma correspondência regular. Nascia assim, The Tale of Peter Rabbit, primeiro de uma série de muitos. Beatrix mostrou o livro para alguns editores que se negaram a publicá-lo. Mas naquela altura (Beatrix já tinha 37 anos na ocasião), nada mais a faria desistir de seus sonhos e, então, resolveu publicá-lo por conta própria. E o êxito foi tão grande que, rapidamente, os editores Frederick Warne & Co. Ltd. se interessaram em dar continuidade ao trabalho de Potter. Em 10 anos foram mais de vinte livros que até hoje são sucessos absolutos, alcançando a marca de 300 reimpressões. Não há quem não conheça o traço da autora inglesa e também não há, dentre seus leitores, quem não se sinta completamente conectado com o mundo mágico que é a natureza, com sua exuberância e simplicidade características.

E para quem, como eu, adora livros de receitas para crianças, vale a pena dar uma
olhadinha no livro de receitas do Peter Rabbit, recheado de receitas saudáveis para crianças como Muffins de germe de trigo, torta de tomate, biscoitos de granola...


E aqui, o trailer do filme.

24 janeiro, 2007

Flickr

Vale a pena visitar alguns álbuns de fotos do Flickr - além de lindas fotos, alguns oferecem deliciosas receitas.



chotda's photos


Vita&C's photos

Para os chocólatras



Isto sim é uma lunchbox apetitosa ! Vale a pena fazer uma visita virtual a loja de chocolates MarieBelle, sediada em Nova York, e sonhar com os aromas do puro chocolate azteca.

LITCHI CHINESIS SONN



Pode-se dizer que foi amor à primeira vista, ou melhor, à primeira mordida. Desde que a conheci (uma pequenina fruta lindíssima, com um nome estranho, uma cor intensa e uma polpa realmente suculenta) caí de amores pela lichia. Originária da China, onde é considerada a rainha das frutas, a lichia além de ser riquíssima em vitamina C, é rica também em fósforo, ferro, potássio, cálcio e fibra. E, para o deleite de todos, é pobre em calorias. No Brasil, é também conhecida como “morango chinês”. O único porém é que só a temos por perto no final do ano, na época das festas. Mas acabei de descobrir que ela também é vendida em conserva – é óbvio que não é a mesma coisa, mas quebra um galho. Assim, podemos fazer alguns doces, ou drinks, que não nos deixem esquecer de vez seu sabor maravilhoso. Nesta minha pesquisa sobre a frutinha, descobri também que podemos encontrar sorvetes de lichia (Mil Frutas) e uma sorte de balas, vendidas em empórios orientais – no mesmo lugar que podemos encontrar as conservas. Mas aqui no Rio são poucas as lojinhas que vendem tais produtos – após muita procura, consegui ganhar de presente da minha mãe duas latas de lichia. Agora só resta prová-las e, tomara, aprová-las.

Seleção de receitas com lichias

Mousse de lichia

Ingredientes

• 1 lata de leite condensado
• 1 frasco de creme de leite fresco
• 1 lata de lichia em conserva (567 g)
• 1 envelope de gelatina em pó sem cor e sem sabor
• 5 colheres (sopa) de água

Modo de preparar

Ponha numa tigela o leite condensado e use a lata como medida para o creme de leite. Bata com a batedeira até formar um creme liso. Reserve. Bata no liquidificador a lichia com a calda e junte à mistura de creme de leite e leite condensado. Umedeça a gelatina na água e leve ao fogo em banho-maria para dissolver. Adicione a gelatina ao creme e mexa bastante até ficar homogêneo. Coloque em uma fôrma de silicone com 20 centímetros de diâmetro e leve à geladeira. Espere cerca de 3 horas, ou até ficar firme. Desenforme e sirva gelada.

Receita do Chef Helen Assunção

MOUSSE DE TANGERINA E LICHIA

Ingredientes

315 g depedaços de tangerina em conserva escorridos reservando o suco
440 g de lichia em lata escorrida, reservando ½ xícara de suco
3 colheres de chá de gelatina em pó
½ xícara de creme de leite fresco
½ xícara de creme azedo

Modo de Preparar

Coloque os sucos de tangerina e de lichia em uma tigela refratária ou em uma panela pequena com água fervente. Polvilhe a gelatina e cozinhe, mexendo freqüentemente, até a gelatina se dissolver. Retire do fogo e reserve até esfriar. Coloque as tangerinas e as lichias em um processador de alimentos ou liquidificador e processe até ficar liso. Transfira o purê de frutas para uma tigela, acrescente a mistura de gelatina, o creme de leite e o creme azedo e mexa até misturar bem. Com uma colher, coloque a mousse em taças e leve à geladeira até a hora de servir.

Fonte:
http://www.gastronomiabrasil.com

Caipirinha de lichia com saquê, do restaurante Arab, no Rio de Janeiro


Ingredientes:

» 6 lichias sem casca
» 1 colher de sopa de açúcar
» Gelo à vontade
» 1 dose de saquê

Preparo: Numa coqueteleira, coloque as 6 lichias sem casca e 1 colher de sopa de açúcar. Soque bem. Acrescente 3 pedras de gelo e 1 dose de saquê e bata bem. Coloque gelo num copo de caipirinha até a metade e despeje a bebida.
Rendimento: 1 drink

Sunomono de lichia
Por Tsuyoshi Murakami, do restaurante Kinoshita

Ingredientes:

12 unidades de lichia em calda
4 colheres (sopa) de shoyu suave
2 colheres (sopa) de vinagre de arroz
2 colheres (sopa) de mirin (vinho de arroz)
1 colher (sopa) de nabo ralado
1 pimenta dedo-de-moça
2 pepinos japoneses
raspas de limão siciliano
cebolinha picada a gosto
sal
água mineral
10 pedras de gelo

Como fazer:
Esfregue os pepinos com o sal e corte-os em diagonal. Deixe por dez minutos e logo em seguida coloque numa vasilha com água e pedras de gelo. Para o molho, misture o shoyu, o vinagre de arroz, o mirin e reserve. À parte, misture o nabo ralado com a pimenta dedo-de-moça picadinha. Esprema os pepinos com a mão para tirar o excesso de água e coloque em quatro pratos fundos. Em cada prato, disponha três lichias ao lado e regue com o molho. Sobre as lichias, coloque um pouquinho de nabo com pimenta e decore com cebolinha e raspas de limão siciliano.

Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br

Robalo ao Molho de Lichia e Pimenta Rosa

Ingredientes:

1 kg. de filé de robalo
500 gramas lichia sem caroço
200 ml de vinho branco
50 gramas de manteiga
sal e pimenta a gosto
1 colher de cheiro verde picado
250 ml de caldo de peixe com legumes
salsinha picada a gosto
1 colher (sopa) cebola picada
1 colher (sopa) alho picado
pimenta rosa (para decorar)
suco de 1 limão
farinha de trigo (para empanar os filés)
azeite


Modo de preparo:

Tempere o peixe com sal, pimenta e limão, passe na farinha de trigo e reserve.
Em uma frigideira, refogar no azeite, o alho e a cebola. Acrescentar a lichia, em seguida o vinho branco com o caldo de peixe com legumes. (deixar por 3 minutos no fogo). Acrescente a manteiga e o cheiro verde.

Fonte:
http://www.band.com.br/

LICHIAS AO CREME
Por Carla Pernambuco

Ingredientes

5 gemas
5 colheres (sopa) de açúcar
1 ½ xícaras de leite evaporado
1 lata de lichia

Preparo
Em uma panela, bata as gemas com o açúcar e o leite. Cozinhe mexendo sempre até obter um creme. Remova do fogo e deixe esfriar. Coloque as lichias em um bowl e derrame o creme. Refrigere e sirva.


Lichias em geleia de chá Darjeeling e limão confitado na sua calda

Comprar uma lata de lichias e guardá-la no frigorífico.

Confitar em lume muito lento 4 rodelas finas de limão em 100 g de açúcar com igual quantidade água. A meio juntar-se-lhe o vidrado de ¼ de limão. Juntar um pouco de água quando a calda atingir ponto elevado, o da imagem, 106ºC aqui que são 108 à beira-mar (ponto de pérola). Deixar de novo subir a calda até este ponto, retirar as fatias de limão, coar a calda por um passador fino e reservar tudo no frigorífico.

Fazer um chá Darjeeling bastante forte, cinco colheres de chá bem cheias em 250 cc de água a ferver. Deixar o chá abrir durante cinco minutos. Coar das folhas. Completar os 250 cc de chá com água quente. Adoçar com 60 g de açúcar. Reservar.

Entretanto, puseram-se de molho em água fria 5 folhas de gelatina incolor (9 g) durante 4 minutos. Se necessário, aquece-se o chá no microondas, mas sem ferver (até aos 85ºC). Escorrem-se as folhas com as mãos e juntam-se ao chá, mexendo muito bem. Deixa-se arrefecer, até um pouco menos que morno

Põe-se ao chá gelatinado nas formas até um quarto da sua altura Vai ao frigorífico para que comece a prender .

Abre-se a lata de lichias, escorrem-se da calda, arrumam-se três por cada forma, na vertical, com a base para cima, (a gelatina já as segura, embora não esteja perfeitamente sólida), enche-se a forma com o chá gelatinado e volta ao frigorífico para solidificar.

Quando estiver sólido, mas não definitivamente duro (esqueci-me de medir a temperatura deste ponto de prisão da gelatina) , como as formas são maleáveis, separa-se dos lados, uma forma de cada vez, e volta-se sobre o prato de serviço, calcando, sem grandes preocupações, no fundo da forma, que agora está voltado para cima. Como fica agarrado chá gelatinado no fundo, as lichias ficam à mostra, o que é mais bonito.

Depois é só dispôr as fatias de limão, no meu caso duas meias fatias, espalhar a calda no prato e arranjar um enfeite, aqui uma bela flor de Outono e um rebento de hortelã.

Fonte:
http://aventalgourmet.blogspot.com

Surpresa de Lichias com Canela

INGREDIENTES
•1 lata de líchias em conserva
• 2 claras
• 100 g de açúcar
• 2 dl de natas
• 1 c. (de sobremesa) de canela em pó
PREPARAÇÃO
1- Escorra as líchias da água de conserva e triture-as. Reserve. Junte as claras ao açúcar; leve ao lume, em banho-maria, mexendo ocasionalmente, até o açúcar dissolver.
2- Retire do calor; bata energicamente até obter um merengue firme e brilhante. À parte, bata as natas; envolva-as no merengue. Misture a polpa de líchia e, por último, a canela. Distribua por taças e sirva bem fresco.
Fonte:
http://www.frutasdourosul.pt/

21 janeiro, 2007

O caso das polentas

Parece mentira, mas estava lá, na revista que comprei hoje - 10 delícias com polenta. Estou me referindo a coincidência de ter lido ontem mesmo, no blog da Fer - o chucrute com salsicha - sua intenção de recolher mais receitas de polenta, e eis que me deparei (numa única tacada) com 10 novas receitas. Na verdade, desde ontem vinha pensando nesta mágica que faz com que várias pessoas, em partes diferentes do globo, pensem numa mesma coisa, num único momento. E isto porque no mesmo blog da Fer li sua matéria sobre o macarrão alho e óleo ser sua confort food preferida - a mesma que a minha e, minutos depois, ao visitar o blog da Dadivosa me deparei com uma receita de macarrão ao alho e óleo. Sei lá, não entendo nada deste lance de energia, mas me sinto muito confortável quando percebo que estou interagindo (mesmo que não fisicamente) com pessoas afins. É uma idéia reconfortante - tipo "confort food". Bom, mas chega de falatório e vamos as receitas, postadas especialmente para a Fer.

Polenta de abóbora

4 folhas de sálvia
2 xícaras de caldo de galinha
2 xícaras de leite
2/3 de xícara de polenta
500 g de abóbora manteiga
1 pitada de canela
1 c c de pimenta malagueta
azeita q.b.
1/4 de xícara de parmesão ralado
sal e pimenta

Tempera as abóboras em fatias com azeite, sal, pimenta e canela. Leva para assar por mais ou menos 30 minutos. Deixe esfriar e a transforme num purê.
Numa frigideira pequena, refogue a sálvia no azeite por cerca de 1 minuto. Reserve.
Coloque o caldo e o leite numa panela e deixe levantar fervura, adicione a polenta devagarinho, mexendo com um fouet. Deixe cozinhar conforme as instruções da embalagens. Retire do fogo e incorpore o purê, o azeite aromatizado, o queijo e tempere com sal e pimenta. Sirva.

Pão Doce de polenta, tomilho e limão

170 g de manteiga sem sal, em temperatura ambiente
1/3 de xícara de farinha de trigo
3/4 de xícara de açucar
3/4 c.c de sal grosso
1 c. s. de raspa de limão
3 ovos grandes
2 c.s. de suco de limão
1 c.s. de tomilho fresco
1 xícara de farinha de milho fina
1 c.c. de fermento em pó1/2 xícara de pinhões tostados

Unte uma forma de pão com manteiga e polvilhe com farinha. Bata a farinha juntamente ao açucar até a misturar ficar cremosa e fofa. Adicione a raspa de limão, junte os ovos, um de cada vez, mexendo bem entre eles. Junte o suco de limão e o tomilho. Adicione a farinha, a farinha de milho, o fermento e o sal. Misture metade dos pinhões picados. Deite a massa na forma preparada. Polvilho com o restante dos pinhões inteiros. Asse por mais ou menos 50 minutos.


Polenta cremosa com mascarpone e tomilho

4 1/2 xícaras de leite
1 xícara de polenta
40 g de manteiga, em cubos
sal grosso q.b.
1/2 xícara de parmesão ralado
1 1/2 c.c. de tomilho fresco
pimenta do reino moída
2/3 de xícara de mascarpone

Coloque o leite numa panela em fogo médio e deixe levantar fervura. Deite a polenta devarinho, mexendo sempre. Siga as instruções do fabricante. Retire do fogo e junte a manteiga e o parmesão. Tempere com sal e pimenta. Divida as polentas em pequenos bowls, finaliza com mascarpone e tomilhos.

Todas estas receitas foram retiradas da RevistaBlue Cooking, n.8 setembro 2006

Anamorfismo

Alguém já viu exemplo mais perfeito de “anamorfismo culinário” do que estas lindas panelas risonhas?




O anamorfismo é uma ilusão de ótica criada por uma perspectiva que induz uma direção ao olhar do observador. Provavelmente só as vemos sorrindo daqui. O anamorfismo foi descrito pela primeira vez por Piero della Francesca, em seus estudos sobre a perspectiva, e rapidamente entrou em voga, uma vez que utilizando esta técnica, os pintores podiam “esconder” imagens e mensagens em suas obras. E assim escapar com vida de fogueiras ...

20 janeiro, 2007

Carême


Este aí de cima é Antonin Carême, o primeiro grand chef de cuisine a ficar conhecido como tal. Orfão da Revolução Francesa, Carême venceu na vida através de sua arte culinária, e durante sua breve vida encantou a nobreza da época inventando e criando verdadeiras obras de arte da gastronomia. É o autor do bolo de casamento de Napoleão e de sobremesas famosas como as Laranjas recheadas com gelatina Marmorizada, criada em 1829, no Château Rothschild. Carême costumava desenhar todas as suas invenções e assim registrá-las para a posteridade.
Este é o desenho desta sobremesa,
e esta é a sobremesa pronta.

Aí vai a receita:

Laranjas Recheadas com Gelatina Marmorizada
Château Rothschild, 1829

A quantidade de açucar clarificado e gelatina varia de acordo com a acidez da fruta, com o calor e com a umidade do ar (um sexto a mais de gelatina em caso de chuva).

12 laranjas
suco de 2 limões
cochonilha*
calda a gosto - até 1 copo
aprox. 1/2 kg de amêndoas francesas (doces)
20 amêndoas amargas
340 gr de açucar
água
gelatina

Corte 40 g de gelatina em pedaços bem pequenos e lave em água morna.
Coloque no fogo, numa panela média, com cinco copos de água filtrada e, assim que ferver, coloque a panela no canto do fogão para que continue fervendo em fogo alto, tendo o cuidado de passar sempre a escumadeira.
logo que o líquido estiver reduzido a três quartos, coe num guardanapo dentro de um recipiente limpo. Separe uma dúzia de laranjas e remova o miolo delas com um cortador próprio.
Reserve. Retire a polpa das laranjas com uma colher de café, e mergulhe as carcaças vazias em água fria. Se a casca da laranja se romper, cubra imediatamente com um pouco de manteiga. Depois coloque as cascas vazias sobre gelo picado, a cinco centímetros uma da outra.

Gelatina de Laranja:

Nesses meio tempo, coe o suco das laranjas num saco de pano, acrescente o suco de dois limões, um pouco de cochonilha, calda de açucar clarificada fria e gelatina preparada como descrito acima.

Geléia marmorizada de amêndoas:

Depois de escaldar e descascar aproximadamente meio quilo de amêndoas doces e cerca de 20 amêndoas amargas, coloque-as em água fria e esfregue-as. Amasse-as com um pilão limpo, molhando com colheredas de água gelada para evitar que se transformem em óleo.
Dilu-as lentamente com uma colher de prata em água filtrada e depois prense-as através de um guardanapo, para extrair seu leite.
Acrescente ao leite de amêndoas 340 g de açucar, passe de novo através de um guardanapo e adicione 30 g de gelatina, numa temperatura mais para quente.
Coloque o suco de laranja e o creme branco, em camadas, dentro das laranjas, esperando que cada camada se solidifique (testa-se com o dedo) - uma colher cheia de cada vez.
Quando estiver tudo pronto servir, corte algumas laranjas em quatro, com uma faca bem afiada, para que apareçam os veios de geléia. Deixe outras intactas, ou rejuntadas, e arrumadas sobre guardanapos entre folhas verdes.

*cochonilha - pequeno inseto parasita de certas plantas, usado para colorir de vermelho roupas e comidas.

Antonin Carême

Receita prometida

Torta de Batata com frango

Massa:

3 xícaras de batats cozidas e passadas pelo espremedor
1/2 xícara de manteiga
2 alhos ralados
1 colher de sopa de cebola picadinha
2 ovos inteiros
3 colheres de sopa de creme de arroz
1/2 xícara de leite
sal a gosto

Recheio:
Faça um refogado com mais ou menos 300 gr de frango cozido desfiado, 1 cebola picada, 2 tomates em cubinhos e cheiro-verde picado. No final, junte 1 colher de sopa de requeijão cremoso.

Faça uma camada de batatas, recheie e cruba com mais uma camada de batatas. Polvilhe com queijo ralado e leve ao forno para gratinar.

P.S - Bolo de batat é um prato que não gosto, mas retiro meu chapéu para esta receita. Não sei se foi o efeito do creme de arroz, mas a textura desta receita me pegou de jeito. Vale a pena.

Souvenirs



Sempre que viajo (o que é bem raro, na verdade), trago algumas pequenas delícias que encontro no local – e que não consigo com facilidade no Rio. Desta vez, fiquei bastante encantada com uma nova marca de temperos e chás, produzidas em Bauru – trata-se da Casa de Chás Chinatown, que além das ervas tradicionalmente utilizadas por nós, ensacou lindas flores de jasmim e calêndulas, que rendem deliciosos chás e eficazes xaropes caseiros.
Trouxe também 3 saquinhos de sal grosso temperado – com ervas, pimenta e alho. Pensei em usá-los na água de cozimento do macarrão, em legumes assados ao forno e por cima de focaccias.

16 janeiro, 2007

Ainda aqui



Oba! Consegui uma folguinha e logo me enfiei no primeiro cyber café que vi – confesso que sinto falta das minhas visitas diárias aos blogs que freqüento. Meus planos de fazer delícias na cozinha não estão indo muito bem. A primeira “derrota” foi com a minha linda mini-churrasqueira que, é claro, não funcionou. Não consegui botar fogo na brasa – ou qualquer coisa do gênero – logo não consegui assar nada que preparei – lulas, camarões e sardinhas. Acabaram todas no forno mesmo, mas ficaram muito sem graça – com gosto de frustração. Realmente acho que eu e churrasco não combinamos – seja lá de que tipo for. Tentei também uma polenta assada que ficou bastante insossa. Fiz uma receita de almôndegas da Nigella para as crianças (guardada a sete chaves para a ocasião – achei que seu gosto seria muito especial por misturar dois tipos de carne diferentes e levar semolina na massa) que não era nada de excepcional. Digamos que a única receita que deu certo até agora foi um bolo de batatas com frango, este sim ficou especialmente gostoso – acho que por levar creme de arroz na massa. Assim que chegar ao Rio posto a receita. De resto, após tanta frustração, tenho comido bastante macarrão ao alho e óleo (a minha confort food) e devorado muitas frutas deliciosas. Ah, e confesso que hoje caí de boca num delicioso pastel de camarão – irresistível.

Quem adivinha qual é a minha fruta preferida?

11 janeiro, 2007

Férias


Finalmente vou tirar 10 dias de férias. Vou curtir uma praia maravilhosa e cozinhar bastante. Duas vezes por ano vou à minha casa de praia, que fica na Região dos Lagos, descansar do dia-a-dia da cidade, tomar muito banho de mar e me didicar full time às crianças. Reservo milhares de receitas para testar e nesta temporada, em especial, estou levando uma novidade - uma mini-churrasqueira - onde pretendo assar muitos espetinhos de lulas e camarões. Além das receitas inéditas que estou levando e da churrasqueira, estou levando dois livros novos - Carême, cozinheiro dos Reis e Fome de Paris. Memórias de um Gourmet Apaixonado. Infelizmente não terei acesso fácil ao computador e provavelmente não pderei postar receitas nestes próximos dias. Mas prometo encher o blog de receitas novas quando voltar. De qualquer forma, vou deixar algumas receitas consideradas "clássicos de férias" aqui em casa:
Pavê de Pêssegos
1 lata de pêssegos em calda
1 pacote de biscoito champagne
1 lata de creme de leite
1 pote de cream cheese ou requeijão
açúcar quanto baste e limão
Embeba os biscoitos na águas dos pêssegos. Reserve. No liquidificador bata os pêssegos com a lata de creme de leite, reservando umas duas colheres do creme que deverão ser batidos com o cream cheese, um pouco de açúcar e gotas do suco de limão. Num pirex, faça uma camada de biscoitos, uma do creme de pêssegos, uma do creme de queijo e assim por diante. Na última camada, após depositar os dois cremes, com o auxílio de um garfo, faça um efeito marmorizado. É só levar para gelar e devorar.
Esta receita foi tirada de um livro para crianças só de receitas que não precisam de fogão. Por isso tornou-se a sobremesa preferida das crianças, que adoram mergulhar os biscoitos no líquido e usar o liquidificador.
Molho Tonnato
Bata no liquidificador 1 lata de atum, 8 anchovas sem pele (opcional) , 1/4 xícara de limão, 2 c s de conhaque e 1 c s de alcaparras. Vá acrescentando, aos poucos, e com o liquidificador ligado, 3/4 xícara de azeite.
Originalmente este molho acompanha vitela - é um clássico da cozinha italiana. Mas aqui em casa ele vira molho de macarrão. De preferência ao fusili e salpique de coentro fresco picado.
Risoto Fácil de Espinafre
Azeite
2 cebolas picadas
2 xícaras de molho de tomate
2 xícaras de espinafre cozido e espremido
1 xícara de arroz
1 1/2 xícara de caldo de vegetais
pimenta
Junte tudo num bowl que possa ir ao forno, tampe e leve ao forno até secar. Após estar pronto e cozido, acrescente azeitonas pretas picadas e queijo feta esmigalhado.
Como toda amante de risotos "verdadeiros" não dei a mínima para esta receita quando a li. Mas não sei porque, resolvi testá-la, e o resultado me surpreendeu tanto que volta e meia eu faça este prato, que além de delicioso, rende que é uma maravilha.
Boa semana.

09 janeiro, 2007

A primeira aula do ano

Ontem tivemos a primeira aula do ano. Mas acreditem – esquecemos de tirar fotos dos pratos feitos. Optamos por fazer uma receita de lasanha do Troisgros, com algumas adaptações, e para a sobremesa um pudim de limão, do site de receitas Joy of Baking. Para ser sincera, lasanha não é minha massa preferida, mas concordo que esta receita é bem saborosa e , pasmem, leve. Quanto ao limão, temos uma relação amorosa intensa – gosto tanto de tudo que leva limão que quando era pequena só comia arroz regado com seu caldo. E esta sobremesa achei deliciosa.

Lasanha do Claude

Recheio 1

500 gr de carne moída
100 gr de bacon
1 cebola grande picada
2 alhos picados
200 gr de cogumelos de paris picados
2 latas de tomates pelados
sal e pimenta

Refogue o bacon na sua própria gordura, acrescente as cebolas, os alhos, os cogumelos e, finalmente a carne. Tempere com o sal e a pimenta e deixe refogar até todo o caldo da panela evaporar. Acrescente os tomates batidos, abaixe o fogo, tampe a panela e deixe cozinhar por uns 40 minutos. Reserve.

Recheio 2

300 gr de ricota
1 ovo
100 gr de creme de leite
salsinha picada
sal e pimenta

Misture tudo muito bem até conseguir uma textura de pasta. Reserve

Folhas de lasanhas pré-cozidas
muzzarela ralada
parmesão ralado

Montagem:

Num pirex de vidro que vá ao forno faça uma primeira camada bem fininha do molho de carne. Junte folhas de massa, faça uma camada com o creme de ricota, salpique de muzzarela e parmesão, carne de novo, massa de novo - e assim por diante até finalizar com o molho de carne. Salpique com parmesão, cubra com papel alumínio e leve ao forno por uns 20 minutos. Tire o papel alumínio e deixe gratinar. É só servir.

Pudim de Limão

Ingredientes:

1 xícara de açucar cristal

3 c s (40 gr) manteiga, em temperatura ambiente

3 ovos, claras e gemas separadas

1 c c essência de baunilha

1 c s raspa de limão

1/3 xícara (50 gr) farinha de trigo

1/3 x (80 ml) suco de limão

1 x (240 ml) leite integral

Unte seis ramequins com manteiga.
Separe duas colheres de sopa do açucar para as claras em neve. Bata o açúcar com a manteiga, adicione três gemas, uma de cada vez. Junte a baunilha e a raspa de limão. Adicione a farinha e bata até misturar bem. Gradualmente, acrescente o suco e o leite. Deixe de lado enquanto bate as claras em neve.
Bata as claras em neve e adicione, gradualmente, as 2 colheres de açúcar. Junte as duas misturas. Delicadamente preencha os ramequins quase até a borda. Leve ao forno, em banho maria.
Asse por 45 minutos ou até dourar (pode-se fazer o teste do palito). Remova os ramequins da água quente e deixe esfriar em temperatura ambiente. Polvilhe com açúcar de confeiteiro e sirva com chantilly ou creme fresco batido.
Pode fazer em uma única forma, com capacidade de 4 xícaras ou 960 ml. Mas é melhor individualmente.

Esta é a imagem do site Joy of baking


07 janeiro, 2007

Finalmente

Demorou mas finalmente consegui finalizar minha última pendência do ano - Ah! se todas as pendências fossem assim tão doces e gostosas. Estou me referindo ao meu lindíssimo presente do amigo secreto do blog Mixirica. A minha amiga - a Bia do L'amour dans l'assiette - todos já conhecem, mas agora lhes dou a honra de conhecer sua receita.

Mini-tortinhas de banana, caramelo e chocolate (Receita da Bia)

massa:

250 gr de farinha de trigo
95 gr de açucar de confeiteiro
30 gr de castanha do caju moída (ou amêndoas)
150 gr de manteiga gelada
1 pitada de sal
1 ovo

Coloque num robot todos os ingredientes menos o ovo e bata 10 segundos. Adicione o ovo e bata mais 20 segundos. Com as mãos, faça uma bola com a massa, embrulhe em filme plástico e deixe na geladeira por pelo menos 30 minutos. Depois deste tempo, abra a massa sobre papel manteiga (é mais fácil e mais limpo assim) espete com um garfo. Forrar as forminhas. Se a massa estiver muito mole coloque na geladeira para firmar antes de forrar as formas. Reserve na geladeira.
levar ao forno pré aquecido à 180 graus por 15 minutos. Pincelar o interior das tortinhas com uma gema batida e levar a assar mais 15 minutos ou até que estejam douradas.
Deixe esfriar antes de rechear.

Recheio: Como é difícil de se ter um termômetro para controlar o cozimento do recheio de caramelo, o recheio pode ser substituído por uma lata de leite condensado cozido em ponto de corte misturado com 4 colheres de sopa de creme de leite para diminuir o doce. Mesmo assim coloco a receita porque acho uma delícia este creme caramelo, se você tiver oportunidade de testar um dia...

50 ml de leite
40 gr de açucar
2 gemas
140 gr de manteiga amolecida
1 pitada de baunilha em pó

100 gr de açucar
80 ml de creme de leite fresco
30 gr de manteiga
1 pitada de sal

Ferver o leite com 20 gr do açucar e a baunilha.
Misturar as gemas com os outros 20 gr do açucar. Juntar o leite e cozinhar até a temperatura de 82 graus.
Esfriar e juntar a manteiga amolecida. Deixar esfriar completamente.
Fazer um caramelo com o restante do açucar.
Em outra panela ferver o creme de leite fresco.
Quando o caramelo estiver pronto juntar o creme, a manteiga e o sal. Esfriar.
Misturar o creme de baunilha com o caramelo.
Rechear as tortinhas. Colocar uma ou duas rodelas de banana em cada uma.
Levar à geladeira.

Ganache:

200 gr de chocolate amargo
125 gr de creme de leite fresco

Levar ao fogo o creme, quando começar a ferver, desligar o fogo e adicionar o chocolate bem picada, misturar bem com um batedor. Deixar esfriar um pouco antes de cobrir a torta.

Conservar as tortinhas na geladeira.




Bia, aqui em casa as tortinhas fizeram o maior sucesso - meus pequenos glutõeszinhos devoraram todas em segundos. Muito obrigada!!

P.S - Tirei também algumas fotos da forma que ganhei, que é simplesmente linda - mas não sei o que está acontecendo que não estou conseguindo postá-las aqui. Depois eu tento.

06 janeiro, 2007

Molhos que fazem a diferença

Ontem fui almoçar no meu restaurante preferido – o Celeiro. Comi duas saladas deliciosas, uma de cenoura com abacaxi e outra de cevadinha com maças, nirá refogado e uma salada verde com cubinhos de queijo de ovelha temperados. Mas a surpresa ficou por conta de um delicioso molho para saladas feito com espumante e laranja. A sorte é que tenho o livro de receitas de saladas do Celeiro – e posso reproduzir diariamente suas delícias aqui em casa.

Cenoura ao molho de abacaxi e passas

Para a salada:

2 colheres de sopa de maionese caseira (ver receita abaixo)
800 gr de cenoura ralada no ralador chinês ou cortada em juliana fininha

Para o molho:

1/3 de xícara de passas brancas
2 xícaras de abacaxi cortado em cubos pequenos, reserve o caldo e os talos
1 colher de sopa de maisena
¼ de colher de chá de sal marinho
½ colher de sopa de vinagre de vinho branco
1 colher de chá de mostarda preparada

Em uma panela junte as passas, o abacaxi cortado, vinagre e mostarda. Faça suco dos talos (o suficiente para 1 xícara), junte a maisena e acrescente na panela. Coloque em fogo médio, mexendo sempre. Assim que engrossar retire do fogo e deixe esfriar. Junte a maionese ao molho frio. Misture bem e acrescente as cenouras raladas. Tampe e leve para gelar pr 1 hora para dar gosto e amaciar as cenouras.

Molho de laranja com espumante

½ xícara de suco de laranja
1 xícara de maionese
½ xícara de espumante seco
½ colher de sopa de mostarda preparada
½ colher de chá de açúcar
¼ colher de chá de sal marinho
½ colher de chá de raspas da casca da laranja

Com um fouet misture todos os ingredientes do molho, exceto as raspas que devem ser acrescentadas apenas no final.

Maionese simples

1 ovo inteiro
1 gema
½ colher de sopa de sal marinho
1 colher de sopa de vinagre de vinho branco
¼ de colher de chá de pimenta (opcional)
900 ml de óleo

Em uma batedeira comece a bater os ovos com o sal. Assim que crescerem em volume coloque o vinagre de uma vez e a pimenta opcional. Em fio, vá colocando o óleo um pouco mais devagar no início e mais rápido no final. Guarde em vasilhame fechado na geladeira. Dura 7 dias na geladeira e rende 4 xícaras.

05 janeiro, 2007

Gingerbread House

Hoje, navegando através dos craft's blogs que costumo visitar, fiquei deslumbrada e arrasada ao mesmo tempo com as lindas imagens das inúmeras casinhas de biscoitos natalinos - e isto porque todo ano eu juro que farei uma com as crianças e todo início de ano constato que não fiz. De qualquer modo, recolhi algumas imagens e postarei, à título de homenagem, àquelas que ainda tiveram fôlego e conseguiram, heroicamente, erguer casinhas tão mágicas. E fica aqui registrado, mais uma veze, que neste ano de 2007, eu farei minha casinha.

Do blog Wise Craft, no endereço http://blairpeter.typepad.com/weblog/


Do blog hello my name is heather, no endereço http://heatherbailey.typepad.com/heather_bailey/


Do blog Posie Gets Cozy, no endereço http://rosylittlethings.typepad.com/posie_gets_cozy/

Do blog Yarnstorm, no endereço http://www.yarnstorm.blogs.com/

04 janeiro, 2007

Metas de Ano Novo


Ontem dei uma passada numa lojinha natureba que tem aqui perto de casa. Como sempre, faz parte das mil e uma intenções de ano novo investir numa alimentação mais saudável. Não que esta não seja uma preocupação recorrente, mas às vezes me esqueço da importância dos grãos integrais, das fibras, etc... Desde que me entendo por gente, a alimentação saudável é uma meta, mas os desvios provocados por presuntos crus, salames e outras iguarias na culinária italiana, sempre ocorrem – e em alguns momentos acabam prevalecendo. Mas a minha preocupação real não é comigo, mas com as crianças, que estão numa faze importante da educação culinária deles. E acho que nem posso reclamar, ambos são super saudáveis – amam beterrabas, cenouras, frutas – mas ainda torcem um pouquinho o nariz quando se deparam com arroz integral no prato. Tenho desenvolvido, então, uma sorte de pratos com grãos integrais não muito identificáveis – é uma espécie de treino do paladar. Nesta semana já foram três pratos Empadão de cebolas com milho, farofa de farelo de trigo e canja de galinha com arroz integral – todos devidamente devorados.

Empadão de cebolas e milho

Para a massa:

1 xícara de farinha de trigo branca
½ xícara de farelo de trigo
1 tubo de claybon (100 gr)
1 pitada de sal

Para o recheio:

2 ou 3 cebolas em rodelas
azeite
1 lata de milho
caldo de legumes
água
1 pouco de maisena para dar o ponto
1 ovo para pincelar a massa

Misturas todos os ingredientes da massa. Forrar um pirex com 2/3 da massa e reservar o restante para a tampa do empadão. Refogar as cebolas no azeite, acrescentar os grãos de milho e adicionar mais ou menos ½ xícara de caldo de legumes. Deixar ferver por uns cinco minutinhos. Adicionar então, um pouquinho de maisena apenas para engrossar o recheio. Esperar esfriar a colocar na forma. Tampar o empadão com o restante da massa. Pincelar com 1 ovo e levar para assar no forno.
Quando faço este prato não sobre nadinha para contar história – as crianças o devoram apesar de a massa ter o aspecto, a consistência e o gosto de massa integral – só que mais leve.

Farofa de farelo de trigo

100g de farelo de trigo
1 cebola grande em cubos pequenos
1 colher de sopa de azeite
sal.

Refogar as cebolas no azeite. Acrescentar o farelo de trigo e o sal. Deixar na panela por 5 minutos mexendo sempre. Servir quente. Se quiser coloque passas ou banans em rodelas.


Canja de Galinha

Temperar 1 peito de frango grande com sal, pimenta e limão. Refogar cebolas e cenouras raladas no azeite e depositar o frango para que pegue uma cor. Cobrir tudo com caldo de galinha e acrescentar 1 xícara de arroz integral. Quando tudo estiver devidamente cozido, retirar o frango desfiá-lo e devolvê-lo à panela juntamente com bastante cheiro verde picado. Servir com 1 fio de azeite.

É claro que nesta minha empreitada conto com alguns manuais, tipo todos os livros da Sônia Hirsch (de quem já falei aqui) e também com a minha coleção de panfletos explicativos dos valores nutritivos dos produtos que compro – engraçado, todos eles trazem uma receita. Ontem consegui mais um – relativos aos benefícios da Quinua – o cereal do século XXI. Ainda não fiz nada com ela, embora já tenha lido algumas receitas que me pareceram bacanas – ver Mixirica – por isso, vou postar uma que me pareceu ótima e que acho que fará sucesso em casa.

Panqueca de Quinua Real Doce

1 cx de 350 gr de farinha de quinua real
1 litro de leite
2 ovos
1 colher de café de sal
1 colher de sopa de açúcar
2 colheres de sopa de óleo
1 colher de sobremesa de raspas de limão.

Misturar todos os ingredientes e assar na panquequeira. Recheie comgeléia da sua preferência (que aqui em casa chama-se mel)

03 janeiro, 2007

A História dos Utensílios de Cozinha II



Um dos utensílios que mais gosto na cozinha é a colher de pau. Gosto tanto que tenho muitas, de vários modelos e tamanhos, e cada uma delas tem sua própria história. A que mais uso, coitada, está já num estado lastimável, mas não posso nem pensar em me desfazer dela. Esta eu herdei da minha avó paterna e sempre é a minha primeira opção de colher. Eu a uso para fazer salgados. Depois tenho aquelas reservadas para doces, tem também a do feijão e por aí vai. Me lembro de uma vez que meu marido viajou para um seminário e seus amigos ficaram chocados com o presente que me trouxe – uma simples colher de pau – e eu amei, é claro. Ao longo destes anos tenho aumentado meu estoque de utensílios de madeira – além das colheres, tenho garfos, pegadores de maçarão, pinças, etc.
Mas ainda tenho o sonho de ter uma espécie de fuet de madeira, muito usado na culinária japonesa. E também confesso que estou precisando fazer uma limpa nas minhas colheres, pois estão todas meio lascadas.

Tentei fazer uma pesquisa sobre a origem da colher de pau, mas não obtive muito sucesso. Apenas confirmei que por ser um utensílio extremamente fácil e barato de ser confeccionado, cada povo desenvolveu um modelo dela, que em última estância, simboliza a relação do artesão popular com as artes do cotidiano.
Em muitos países, além das colheres serem utilizadas para uso doméstico, são também consideradas objetos de arte, servindo de suporte para pinturas, como é o caso das famosas colheres da Rússia.

A história dos utensílios de cozinha I




Não apenas as receitas, com seus ingredientes e modos de preparo, guardam uma história para contar. Os utensílios que usamos na cozinha também. Eles nos dizem das dificuldades que os povos enfrentavam para se alimentar, das suas soluções criativas para suprir suas necessidades básicas, dos seus gostos e suas preferências e por aí vai. Ultimamente, a partir das contribuições da chamada nova história, muita atenção se tem dado à recuperação destas pequenas histórias do cotidiano - o que significa um aumento considerável de informações sobre assuntos outroro quase esquecidos pela historiografia clássica. No Brasil, por exemplo, há um aumento considerável de bibliografia sobre hábitos e culturas alimentares, sobre a história da alimentação, sobre a cultura gastronômica de diversas regiões. A editora Jorge Zahar, por exemplo, nos vem brindando com títulos maravilhosos, como Memórias Gastronômicas de Todos os Tempos seguido de Pequena História da Culinária, de Alexandre Dumas, Banquete. Uma História Ilustrada da Culinária, dos costumes e da fartura à mesa, de Roy Strong e Carême. Cozinheiro dos Reis, de Ian Kelly.